Prólogo

17 6 0
                                    


 5 anos atrás.

Sinto que meu mundo desabou, a pessoa que eu mais amei nesse mundo se foi, tudo culpa daquele maldito câncer, por que ela se foi meu Deus? Ela era tudo o que eu tinha nesse mundo e agora eu não tenho mais nada.

Ando pela rua deserta, fiquei tanto tempo no parque pensando que não vi o tempo passar, já está escuro e só se ouve os grilos na rua, eu nunca passei por aqui sozinha, minha mãe sempre esteve comigo, a final, só tínhamos uma a outra, agora que ela se foi, e eu tenho que viver sozinha.

Apresso meus passos para chegar mais rápido em casa, mas ainda falta um bom pedaço. Moro perto do parque então decidi vim andando. Ouço um barulho de vidro quebrando e resolvo apressar mais ainda os meus passos até que ouço alguém me chamar.

- Psiu! Gatinha, aonde você está indo? Se quiser companhia, estou a sua disposição- Olho para trás e vejo um homem vindo em minha direção, ele está andando rápido assim como eu.

Não dou ideia para o homem que está praticamente me perseguindo e parece estar bêbado, continuo andando rápido mas percebo que ele se aproxima e começo a correr, eu corro como se estivesse disputando uma maratona, mas ele me alcança e me agarra, tento me soltar mas ele é mais forte do que eu, puxo meu braço com força e violência mas ele parece não dar a mínima, ele sorri com o sorriso mais malicioso e maldoso que eu já vi, estou tão assustada que a única coisa que consigo pensar é que eu preciso sair daqui, dou um chute com força no meio das pernas dele e quando ele se abaixa com dor eu volto a correr, mas não vou muito longe o desgraçado me alcançou, o olhar dele parece estar muito pior do que antes, lágrimas começam a cair dos meus olhos por medo do que irá acontecer.

Ele não dá a mínima para os meus gritos de desespero e de dor, sim, dor, o meu coração doí por perder a minha mãe e pior ainda por estar passando por isso no mesmo dia, ele não liga para o meu choro que não para, ou pelos meus tapas e socos que dou nele, ele apenas abaixa a sua calça e introduz o seu pênis em mim, sem se importa com nada a seu redor, parece que ele está em outro mundo, parece que ele não faz ideia de onde estar.

Depois de se satisfazer, ele apenas me joga na calçada e sai, como se não tivesse feito nada, como se nunca estivesse dentro de mim, como se nunca tivesse me machucado, como se não tivesse deixado uma marca para sempre em mim... 





_______________________________________°°°____________________________


Olá, espero que tenham gostado do prólogo, não esqueçam de votar, e me contem o que acharam aqui nos comentários, um beijão.

O Improvável AconteceWhere stories live. Discover now