Uma Prostituta Drogada

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No escuro, sozinho me encontro mais uma vez.
Pensando em mil motivos para minha falta de sensatez.
Imperdoável foi o meu erro, talvez,
Mas já foram tantos que nem lembro da primeira vez.

E em meio a essa fria madrugada,
Triste estou, como uma prostituta drogada.
Quando penso sobre minha vida parada,
Vejo que, para mudanças positivas, ela é muito folgada.

Pela tristeza, amado como aquela canção de rock psicodélico;
Pelas musas, ignorado como uma lei anti material bélico.
Quisera eu ser menos melancólico.
Fazer o quê, se a solidão me corroe como ácido fólico?

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