Eu nunca pude ser o que quis.
Tanto é que já tentei de tudo,
Desde poesias à cinema mudo.
Você sempre diz "vai lá e tente",
Mas um coro de "isso é ridículo"
Sempre ecoa em minha mente.
É, eu sei que o otimismo não é uma de minhas virtudes.
"Confie mais você", dizia a Dona Gertrudes.
Porém, eu tenho mudado,
Já não sou mais aquele largado.
E, correndo cada vez mais rápido,
Em busca daquilo que me faz sentir-se saciado,
Penso que, se minhas respostas são químicas,
Eu espero estar errado.
Com a companhia do ceticismo,
Eu me vejo frente a um abismo,
Que empurra-me para o ostracismo.
Juro que não é vitimismo!
Porque isso tira meu desejo de continuar.
Ah, quem dera eu soubesse voar
E o número do Batphone para ligar.
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Reflexos e Reflexões
PoesíaColetânea de poemas de minha autoria, mas você pode interpretá-los como um amontoado de análises introspectivas feitas por mim, nas madrugadas mais melancólicas e pensativas dos últimos anos.
