"[...] Eu poderia dizer todas as coisas bonitas que tenho guardadas dentro de mim para provar que te amo, mas nenhuma delas é realmente necessária [...] Amar você foi a melhor coisa que fiz, a verdade pela qual escolhi lutar até o final [...] Sinto...
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18/11/22 Sexta-feira 9:23 Renjun:
— Ainda não entendi por que você quis vir justo pra cá. – Ralhou meu primo. — A gente podia estar nas lhas Maldivas, você não quer ver o pôr-do-sol deitado naquela areia branquinha antes de morrer?
Revirei os olhos.
— Eu já fiz isso ano passado, com Chenle. – Comentei. — E eu já cansei de explicar porquê quis vir aqui. — Na verdade você só me disse uma vez, e nem foi uma explicação decente diga-se de passagem
Revirei novamente os olhos. Chanyeol parece uma criancinha irritada.
— Chanyeol, cala a boca. – Mandei. — Você não precisava ter vindo comigo, mas veio, então quietinho.
— Desculpa, é só que não entra na minha cabeça porquê você escolheu vir pra China sendo que pode fazer isso a hora que quiser, aqui é sua casa! Quando os médicos falam sobre viajar eles queriam dizer pra você ir em um lugar mágico, um lugar que vai levar na memória na hora da morte.
Ajeitei a mochila em minhas costas e comecei a andar deixando meu primo para trás. Havíamos acabado de pousar em Pequim, como vamos passar apenas três dias trouxe uma mochila bem grande com apenas o necessário, assim como Chanyeol que seguiu o meu exemplo.
Entendo sua frustação em termos vindo à Pequim, meu appa mora aqui então eu realmente poderia vir a qualquer momento, sem falar que já estive aqui centenas de vezes. Mas tem um lugar aqui na cidade que preciso muito ir antes de morrer, por isso não pensei duas vezes antes de escolher a China como meu destino.
— Yeol. – Chamei baixinho tentando soar fofo. — O quê? — Será que você pode parar de reclamar por dois segundos? Se você me seguir como um bom primo, logo vai entender o que vim fazer aqui.
Chanyeol suspirou, mas concordou em seguida.
— Tudo bem, onde vamos? — Só me segue.
Seguimos em direção ao lado de fora do aeroporto, e encontrei o carro que nos levaria até o nosso destino.
— XiaoKun hyung. – Chamei alto para que ele nos visse.
Xiaokun é motorista do castelo a alguns poucos anos, ele é relativamente novinho ainda, então fizemos amizade com facilidade quando eu ainda morava aqui, ele tem vinte e três anos.
— Renjun! – Exclamou alegre ao me ver.
Corri em sua direção com um sorriso brilhante nos lábios e me permitir ser envolvido por seus braços em um abraço confortável.
— Quanto tempo, hyung. – Digo assim que nos afastamos. — Acho que fazem uns oito meses que você não volta ao Palácio. — Uau, tem tempo mesmo. – Rio.