Chapter three

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12/11/229:39Sábado

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12/11/22
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Sábado

Minha cabeça doía como o inferno. A última coisa de que me lembro é desmaiar nos braços de Chanyeol, depois disso tudo era só breu. Os médicos me avisaram que eu não poderia sofrer grandes emoções por agora, acho que tudo o que ouvi de Minseok me causaram consequências além das dores em meu coração.

Acordei sentindo algo pesado em meu ombro e em minha barriga. Não tinha forças para me mexer, por isso respirei profundamente e fiz um esforço enorme apenas para abrir meus olhos. Assim que consegui focar minha visão, acabei me surpreendendo ao ver Taeyong deitado em meu ombro, um braço me abraçando e sua perna por cima da minha barriga. Ele parecia um anjinho dormindo então o deixei assim.

Ainda não consigo digerir tudo o que aconteceu ontem, parece que foi um pesadelo, eu queria que fosse um pesadelo, mas sei que tudo foi real, os efeitos em meu corpo provam isso. Nunca achei que ouviria aquelas palavras saindo da boca de meu irmão, mas aconteceu.

Ouvi a porta do quarto se abrir e Chanyeol surgir em meu campo de visão segurando uma bandeja com comida e alguns remédios. Ele deixou a bandeja na cômoda e se aproximou, fazendo um leve carinho em meus cabelos e nos de Taeyong.

— Bom dia Ijunnie. – Diz baixinho.
— B-bom d-dia C-Chayeol. – Digo com dificuldade.
-—Bom dia appa, bom dia Renjun hyung. – Sussurra Taeyong.

Meu corpo já estava começando a me responder por isso passei um braço em volta do pequeno Jung Byun e o abracei com carinho.

— Não se esforce Renjun, Soony disse que você deve descansar bastante.
— O-o que aconteceu? – Questiono.

Chan se ajeita na cama e suspira.

— Você tocou a campainha e já foi desmaiando nos meus braços. Te trouxe aqui para o meu quarto e esperei que acordasse, mas você ao menos se mexia, então entrei em pânico. Liguei para Soonyoung e ele veio correndo te ver, disse que você deve ter passado por fortes emoções e também disse que era só deixar você dormir, tudo ficaria bem. Além é claro de receitar alguns medicamentos para que você tome agora.
— E você Taeyong, o que faz aqui? Esse não é o mês do Baek?

Tae se senta com as pernas cruzadas e arruma os fios negros.

— Papai Baek precisou sair ontem, e implorei para ele me deixar com o appa Chan. – Riu. — Quando você apareceu desmaiando eu tinha acabado de chegar, sorte que papai Baek foi embora mais rápido do que o Flash.

Sorri fraquinho.

— Então você já sabe o que eu tenho? – Questionei curioso.
— Na verdade não, appa e Soony hyung não me deixaram saber. – respondeu triste. – Disseram que é uma decisão sua falar ou não.

Encarei Chanyeol que me olhava com carinho e preocupação transbordando pelos olhos. Ele estava cumprido o que me prometeu, não contaria sobre meu estado real e eu agradeço imensamente por isso.

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