CAPÍTULO 06

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A presença de Erik não era algo tão incomodo, afinal ultimamente ele estava se mostrando uma versão diferente das outras anteriores.

Nada como cavaleiros nós filmes, estava menos insuportável e até que tentava manter um certo diálogo, ao menos que fossem trocadas apenas duas palavras.

-- Que eu me lembre seu último namorado foi na sexta serie e vocês só davam as mãos, você lembra Nath? - Liza pergunta a Nath e as duas gargalham e taco as almofadas da minha cama nelas.

-- Acontece que não é mais a sexta serie e com certeza Erik não é uma criança.

-- Justamente! Vocês não são mais crianças, fala sério não é mais o ensino fundamental onde conversávamos por cartinhas. Já está na hora de evoluir, talvez seja legal se abrir para uma nova experiencia.

Nath conclui, mais como eu vou me abrir para alguém sem eu sequer saber o que eu sentia por ele? Sem se quer saber das suas intenções? Erik era confuso e devo confessar que acostumado à ter luxos.
Mais eu era simples demais, uma garota simples para ele ou para qualquer garoto da estime dele.
...
Dormi absorta em meus pensamentos, pensando em me abrir como disseram Nath e Liza.
Na mesma manhã foi quase impossível pensar em outra coisa que não fosse ele, todos os flertes eram correspondidos e por mais que eu gostasse, queria que ao menos uma se quer não fosse.

Não manter tanta esperança é algo que eu realmente sou boa, mais quando me sinto segura nem eu mesma consigo me controlar.
Erik tinha uma maneira diferente de mexer comigo, de mexer com os meus pensamentos.
De querer matá-lo mais ao mesmo tempo não fazer absolutamente nada.

Talvez fosse algo bom de está acontecendo, mais também o caminho para a perdição.
E devo dizer que não me perder entre sorrisos e olhares dele era algo realmente difícil.

-- Por favor! Não me diga que você está só flertando com ele pra depois falar "Nath não é a coisa certa à se fazer" - essa garota tinha a bela mania de ser observadora até quando não queria, é quase impossível esconder segredos dela.

-- Talvez! - eu reviro os olhos fechando meu armário - alias ele tem um caso com a direto... - o vejo escorado em seu armário e o que eu estava dizendo acaba de ir pelos ares.

-- Vai lá garota - ela me empurra em direção à ele.

Paro em diante dele e as minhas pernas pareciam querer me desamparar, eu estava mesmo enferrujada para essas coisas.

-- Estava me espionando hoje Emma? - fala com um sorriso confiante.

-- Não! Quer dizer... Não eu não estava, quem faz isso é você e não eu - agora ela mantinha um expressão surpresa no rosto.

-- Não foi o que pareceu, mais não importa. Vamos sair? - sua pergunta me pegou de surpresa.

-- Quando? - pergunto curiosa.

-- Agora, garanto que você não tem nada de muito interessante para fazer em casa, ou tem?

Penso e repenso antes de lhe dizer algo, e acabo topando seja lá onde iriamos.
Entro em seu carro, não era lá grande coisa como eu esperava de alguém como ele.
Era um carro bonito e confortável, simples.

Ele pega alguns CDs do porta luvas me entregando para que eu escolhesse.
E não havia nada de interessante.
Anão ser por um que continha músicas do Onerepublic.

Não demorou muito e Erik começou à cantarolar às que tocavam.
Meus tímpanos parecia querer explodir dentro da minha cabeça.
O pior é que estava escrito na sua testa que ele achava que estava arrasando.

Assim daria até para particiar do The voice, penso comigo mesma.
Acontece que eu não garanto que as cadeiras se virariam para todo esse "talento".

Emma ClarkOnde histórias criam vida. Descubra agora