Segura?

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Oieeeee!

Então mais um capítulo : )

~Esse cap ocorre vários dias depois da convocação de Sasuke;
~Ainda é um cap lento, mas de explicações.

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A cela era sombria, era fria, era suja e ali Karin permanecia.

Encontrava-se jogada em um canto qualquer em uma posição extremamente desconfortável. Seu corpo ia de encontro ao piso áspero e duro, as mãos mantinham-se presas por grossas correntes negras.

Os olhos avermelhados se abriram vasculhando a cela em em que era prisioneira,  encontrando a bandeja com o único alimento de todo o dia, um pão duro e um copo de água, os olhos marejaram diante da visão miserável. Soergueu o corpo frágil e dolorido se arrastando pelo chão ganhando arranhões com o ato desesperado e um tanto necessário. A mão calejada agarrou o pedaço de pão o devorando ligeiramente, em seguida engolindo a água verozmente.

Retornou a sua posição original contando os minutos para a chegada deles. Encolheu-se sentindo-se exposta pescrutando as marcas de mordidas espalhadas pelo corpo, as lágrimas se formaram no canto de seus olhos puxados, dessa vez não conseguiu conte-las, se derramaram deixando uma linha fina em sua face imunda.

Antes de se encontrar nesse terrível cenário, estava na região de Iwagakure coletando ervas medicinais para o experimento de seu mestre Orochimaru.

Esse experimento específico contribuíria para o hospital de Konoha, tornando mais eficaz a produção de antibióticos raros, sem a necessidade de grande quantidades. Para tal feito, era necessário que alguém se dispusesse para burcar o ingrediente escasso, e sendo Karin possuidora de conhecimentos medicinais, mais do que qualquer outro do esconderijo, oferecera-se sem pestanejar.

Então sozinha embarcou em uma missão com a estimativa de uma semana de duração. Tudo ia bem e tranquilo, conseguira a autorização do Kage local para entrar em Iwagakure e até aproveitou a estadia por lá, apreciando do clima tórrido e a paisagem exótica, tão diferente de qualquer outra vila que tenha conhecido. Porém, bastou se encontrar sozinha em sua burca pela erva, para shinobis mal encarados a cercassem e a raptasse. A missão que deveria durar uma semana ganhou um mês de duração naquele local melancólico.

Estava presa, sem ervas, sem dignidade. Estava sozinha.

O barulho arrastado da grade se abrindo ressou pelo ambiente, passos apressados entraram na cela.

-Hora de trabalhar Uzumaki. -o guarda proferiu seu sobrenome com desprezo, irritado por ser incobido a aquela tarefa.

A ruiva não se movera, a muito tempo não tinha forças para se por de pé.

Suspirando contrariado, procurou no molho de chave a correta para aquela fechadura, quando a encontrou indelicadamente a soltou. As correntes escorregaram de seu pulso trazendo-a a sensação de alívio, revelando a vermelhidão local, quantas não foram as vezes que Karin se imaginou as roubando e fugindo dali.

Bruscamente o homem puxou-a  para cima a obrigada a mantê-se de pé. O mundo girou e forçou-se a continuar com as pernas firmes, não queria outra marca em sua pele alva por irritar o guarda. Com dificuldade foi arrastada para fora do cômodo escuro, a cada tropeço no corredor rochoso, palavrões eram ditos pelo nukenin que a acompanhava.

O barulho das ferramentas eram emitidos na caverna de mineração, jovens, crianças, idosos trabalhavam incansavelmente tentando obter metais preciosos.

-Karin! -cantarolou a voz que a enojava. -Como está se sentindo hoje, minha joia preciosa? - a garota ergueu o olhar encarando a orbe verde de Takanashi, continha um sorriso falso nos lábios, a fitando como um objeto. -Não vai dizer nada? Parece que finalmente o tempo aqui lhe deixou mais educada. Pode solta-la. -ordenou ao guarda que rapidamente obedeceu.

Sempre Seu (Sasukarin)Onde histórias criam vida. Descubra agora