Capítulo 1

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Hey meus profanos. É só acabar uma temporada de Sabrina, que eu volto com fanfic do meu shipp tão amado e desejado. Eu não sei realmente o que vou fazer com essa fanfic, se ela vai ser apenas esse capítulo ou se vou alongar ela um pouco. Não vou deixar nenhuma 'pré decisão' tomada, vou apenas esperar pra ver o que acontece. Espero que gostem do que escrevi dessa vez.... Tenham uma boa leitura.

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Zelda serviu-se de outra dose de whisky e acendeu um novo cigarro, tragando-o tão profundamente que era questão de pouco tempo até ser obrigada a encaixar outro na piteira.

Estava nervosa.

Como se não bastasse ter tantas Bruxas poderosas hospedadas na Academia, ainda era obrigada a lidar com Lilith em sua própria casa. Mas o que se podia fazer? Elas haviam se unido quando, há algum tempo, prenderam Lúcifer no corpo de Nicholas e o enviaram ao Inferno, onde esteve sob os cuidados da Mãe dos Demônios.

Não poderia simplesmente negar o asilo pedido por Lilith, ao descobrir que o Lorde das Trevas havia escapado. E então, lá estava ela, em algum quarto no andar superior, preparando-se para uma estadia cuja duração, dependia de coisas que elas não tinham controle.

Como sempre, a culpa era de Sabrina. A menina e sua maldita mania de tentar resolver os próprios problemas, sem ver o dano que causaria para as outras pessoas.

E claro, os pagãos. Os pagãos com seus Deuses tão antigos, que estavam minando o pouco das forças que o Coven conseguia manter.

E sim, durante os últimos dias essas preocupações haviam feito o cérebro de Zelda estar perto de derreter em sua cabeça. Estava bebendo muito mais e a fumaça do cigarro se tornava cada vez mais espessa ao seu redor.

Ainda assim, naquela noite, a coisa que mais a incomodava era a presença de Lilith no andar superior.

Desde a chegada da Mãe dos Demônios em Greendale, Zelda não podia esquivar-se dos sonhos que vinha tendo. Tê-la em sua casa, dormindo em algum quarto próximo, certamente não tornava mais fácil se esquecer das imagens desses sonhos, onde uma Lilith tão graciosa quanto podia ser, estava sempre movendo-se sobre ela com sua pele tão macia e seus seios tão bonitos.

A ruiva fechou os olhos por alguns instantes, tentando enviar para longe aqueles pensamentos. Mas só conseguiu conjurar ainda mais as imagens e amaldiçoou a si mesma. Como poderia agir assim para com Lilith? Era ainda pior depois de finalmente ter cedido e se tornado a primeira Suma Sacerdotisa Dela.

—Você parece série demais, Srta. Spellman – A voz da Mãe dos Demônios chegou até ela com suavidade e só então, Zelda percebeu que a outra estava sentada no lado oposto da sala, encarando-a.

—Tenho motivos para isso – A ruiva devolveu, naquela acidez costumeira – Lúcifer caminhando livremente e esses pagãos com seus Deuses.... Se ao menos o Coven estivesse forte o suficiente, mas até isso o Lorde das Trevas levou de nós.

—Você está indo bem, Zelda – Lilith sorriu, diante do olhar surpreso da Spellman – A fuga de Blackwood foi um choque para o Coven. Um bando de adolescentes desgarrados, deixados por aquele que consideravam um homem tão sábio – Ela deu de ombros – E sua ascensão como Suma Sacerdotisa.... Convenhamos, não foi em um momento que as coisas corriam bem. Acolheu esses adolescentes em sua casa, fez a Academia voltar a ser um lugar de estudo.

—Bom.... Era o que precisava ser feito – Zelda sorriu rapidamente, fingindo que aquelas afirmações não faziam seu ego voar – E uma Spellman nunca foge de uma luta.

O silêncio que veio depois, não foi desconfortável. Zelda evitava olhar para a mulher demônio, mas sentia sua pele queimar sob a mirada da outra.

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