INSANITY [Concluida]

PRÓLOGO

Words: 760
Capítulo REVISADO
Tenha uma boa leitura ♥

Prólogo

Millie Bobby Brown P.O.V.

— vamos filha— ouço minha mãe me chamar  e desvio a atenção para ela —esta na hora de embarcar— asinto, pego minhas duas malas e arrasto escutando o som das rodinhas em contato com o chão do aeroporto acoar.

Bem, já que você vai estar na minha mente daqui pra frente eu tenho que pelo menos me apresentar.

Meu nome é Millie, Millie Bobby Brown. Tenho 21 anos e moro em uma pequena cidade na Espanha, na verdade eu morava.

Meus pais receberam uma oferta de trabalho para vir morar em Nova York e é claro que eles aceitaram, e como quero cursar faculdade eu achei que seria melhor eu fazer uma lá. Mas não sei se eu vou conseguir me adaptar nessa cidade.

Eu e meus pais entramos no avião e eu sentei em uma das poltronas. Peguei meus fones e apertei o play em uma das músicas icônicas da Billie Eilish.

Decolamos e depois de um tempo eu dormi.

Acordei com o som da aeromoça avisando a todos que já estávamos em território americano. Olhei pela janela e fiquei observando a bela vista do alto de Nova Iorque ao som de "lovely"

Minutos depois aterriçamos e saimos do aeroporto mortos de cansaço e desejando apenas uma cama quentinha. Como meu país já haviam estado nessa cidade pra eles foi muito fácil se localizar pelas ruas movimentadas, já eu nunca nem tinha saído do continente europeu.

Enquanto estava no carro indo para casa, eu fiquei me perguntando como ela vai ser. Será que irá ser aquelas que parecem ter duzentos mil anos? Ou vai ser igual aquelas dos filmes americanos, onde todas as casas são iguais e super fofas?

Fiquei tanto tempo perdida nos meus pensamentos curiosos que nem me dei conta que já tinha chegado na tal casa.
Desci do carro e enquanto meus pai abriam o porta malas para pegar as bagagens eu ficava admirando a construção. Ela era moderna e muito grande, isso sim é uma casa.

Peguei minhas malas e carregauei até a casa, por dentro ela era mais bonita ainda. Lugares espaçosos e aconchegantes.

—gostou da casa filha— minha mãe me perguntou assim que viu o brilho dos meus olhos ao olhar a sala de estar

—sim mãe, muito— digo animada e ela da um sorriso satisfeito. Minha mãe sempre faz o melhor pra me agradar e me ver feliz, mas também não é por isso que eu vou ser uma menininha mimada, sou grata a tudo que tenho e acredito que um dia eu possa conquistar minhas próprias coisas.

—Vou levar as malas para o nosso quarto querida— meu pai fala assim que entra na sala segurando umas seis malas, não me pergunte como ele conseguiu fazer isso porque eu também estou tentando entender.

—esta bem— quando minha mãe já estava quase se afastando eu a chamei para tirar minha dúvida

—Mae, aonde fica o meu quarto?— perguntei a ela e a mulher apenas mandou eu à seguir. Subimos uma escada, muito linda por sinal, e ela parou na frente de uma das portas daquele andar. Entendi que eu tinha que abrir, mesmo carregando duas malas.

Com esforço girei a maçaneta da porta e abri dando visão a um quarto lindo. Era branco com detalhes em amarelo, não sei porque mais eu amo essa cor, me trás alegria.

Entrei no quarto e a primeira coisa que fiz foi largar as malas no chão e me jogar na cama fofinha que havia ali. Minha mãe riu da minha empolgação e apenas deu um beijo na minha testa e saiu do quarto, provavelmente indo ver como o papai estava.

Me deixando sozinha com aquele quarto maravilhoso e com um sentimento estranho de mudança. 

Olho em volta e suspiro ao pensar que aquele será o meu quarto por um longo tempo, ou não.

Depois de ficar bastante tempo mexendo no celular e avisando prós meus amigos da Espanha que eu cheguei viva em NY, fui tomar banho porque já estava me sentindo podre.

Enquanto sentia a água do chuveiro cair sobre meus cabelos e escorrer por todo o meu corpo, eu me perguntava como seria minha vida aqui, como tudo seria daqui em diante.

Minha vida inteira sempre foi assim, cheia de dúvidas. É agoniante para mim não saber o que vai acontecer depois, o futuro é sempre imprevisível. E nós temos que aceita lo mesmo não sendo o que planejamos, mesmo não sendo o que queremos.

Só espero que eu saiba lidar com esse futuro e que ele não me enlouqueça.