Aniversário e surpresas! ❤️

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Acordei com um vento forte que entrou pelas frestas da janela, a manha estava ensolada e um pouco fria.  Hoje é meu aniversário, hoje completo meus décimo  sétimo aniversario. Estou crescendo, estou envelhecendo, esse sentimento me perturba um pouco. A vida do ser humano é muito finita, as vezes quando era pequena me pegava pensando em como é ser imortal, viver em um lugar onde nem a doença e nem a morte tem vez. sonhos.

Me levando devagar e vou para o banheiro me lavar, hoje quero estar bem arrumada e bonita, alguns dias atrás meu pai me comprou um vestido novo, longo e lilás com uma transparência na altura da clavícula.Farei questão em usar.

Depois de me banhar visto lentamente o vestido, olhando cada pedaço de meu corpo me concentro no meu rosto. me pareço com minha mãe. sinto muita falta dela, sua lembrança é latente e recente em meu coração. Anne era assim que se chamava, uma das mais belas de jastar sua fama era conhecida, porém uma doença no pulmão a levou de mim, de mim e de meu pai. 

Faço uma leve trança e me preparo para ir para sala, hoje é o dia que iriei visitar a muralha, vou pela tarde, só tenho que inventar uma maneira de dar um perdido em meu pai e meus tios. 

-Hana, minha querida!- Lá vem meu tio com seu jeitinho sarcástico - Dezessete anos ein ? já já será uma mulher - Ele me analisa - Bem já é, só falta a maior idade, meus parabéns.

Logo atrás vem minha tia e prima com sua graça sem par (risos) me cumprimentando com uma vontade de transparecer. Apesar de tudo não vou deixar isso me abater. Minha visão periférica capta meu pai ao lado, ele vem em minha direção calmo e compassivo. De banho tomado, usava uma túnica Azul marinho, cabelo penteado para trás, ele parecia um nobre. 

-Minha filha, este vestido te caio bem, está muito bonita.-Ele vira para lisa- Sua prima me ajudou a escolher, ela em bom gosto. - Olho para lisa, ela ficou vermelha. 

-Obrigada pai, hoje é dia de comemoração.

-Hana, queria que sua mãe estivesse aqui, que visse a mulher que você vem se tornando a cada dia. Estou orgulhoso de você. 

-Bem, vamos tomar café, hoje fiz uma torta de maça - Minha tia se apressa e já vai sentando. Todos seguimos ela para comer, de fato a torta estava muito boa e até o papo estava moderado.

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Já era por volta de umas quatro da tarde e o pessoal tinha ido para o quarto dormir, agora era minha hora de ir até a muralha de fininho, fui bem devagar passando pela sala, não tinha ninguém, me dirigi a porta e sai devagar, tentando não fazer barulho. 

A rua estava até que movimentada, vira e mexe via alguém me olhando, mas não liguei, meu objetivo era um e ia até ele. Quando cheguei ao portão lateral da cidade me deparei com 6 guardas, eles me olharam de cima a baixo enquanto eu me dirigia para fora da cidade. 

-Com licença!- Um guarda alto e ruivo me parou, droga.- Aonde vai ?

vou até a muralha não ta vendo, mentira não falei isso, precisava inventar uma mentira convincente. 

-Bem vou colher frutas e apreciar a natureza. -O guarda levantou uma das sobrancelhas.

-Colher frutas? Menina essa floresta é amaldiçoada e civis não podem andar perto da muralha, aqui é o limite. -Mas que merda cara, só queria dar uma bizoiada.

-Seu guarda, bem não sei seu nome....

-Calbus.

-Bem calbus, hoje é meu aniversário só gostaria de ver um pouco. 

-Não. 

Nessa hora um homem jovem de uns 30 anos veio até nós, ele era bonito até. 

-Vamos la calbus, é só mais uma jovem que quer explorar a floresta digamos assim- Ele deu uma risada. - Quando eramos adolescentes fazíamos isso, além do que ela está com gil, eu a vi indo para casa dele.- Ele olha para mim- Não é  ?

Eu fiquei embasbacada com aquilo, um anjo em minha vida (risos).

-Claro, eu só quero ver, voltarei em 1 hora. 

O homem relutou um pouco mais, mas depois de Deu por vencido. Tinha vencido, iri ver a famosa muralha do reino de além.

-Menina, a barreira fica a 30 minutos daqui andando, volte em uma hora, ou iremos atrás de você, entendeu  ?

-Sim. 

saio andando devagar, olho para os outros soldados de relance e sigo meu caminho. 

-Ei! - Me viro é o jovem gritando- Qual seu nome ?

-Hana! 

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Já faz 30 minutos e ainda não cheguei, a floresta é um tanto sombria, talvez seja porque os humanos evitam ao máximo a floresta e negligenciam seu cuidado. As arvores eram altas e seus ramos eram de um estranho dourado,  havia memoria ali eu podia sentir como os sopro de vento, vai saber o que já aconteceu por aqui, essa floresta é uma das poucas recordações dos antigos fenaryes. 

Comecei a sentir um medo real, 50 minutos e eu não achei nada, será que estou andando em círculos, olho para o seu e já deu 17h e o sol começa a se esconder, tenho que voltar, tenho certeza que já estou numa encrenca. Quando vou dar meia volta escuto um barulho, o mesmo que já havia escutado, o som de um clarin como musica e de onde estou é bem mais forte, resolvo seguir o som. 

Dez minutos e o som havia sumido, o céu já havia escurecido mais ainda e eu estava ferrada. Havia me sentado, estava cansada e meu vestido a essa altura já estava todo sujo, encosto a cabeça na arvore que me recostei, escuto o barulho de novo vindo do norte e quando viro a cabeça e aperto o olho vejo a muralha. 

Me levanto rápido e corro em direção a grande barreira, mas que cena era aquela, enorme, gigante e colossal. Como não se pode ver essa muralha de longe ? A barreira era de uma cor esverdeada e era como se fosse uma parede de vidro inquebrável, não se podia ver através porque o verde era muito escuro. Toquei e senti um leve choque, era como se fosse a muralha tivesse vida e quisesse me repelir. 

-Magia.- Penso alto. 

Sim aquilo era magia pura e eu estava tocando em algo feito por um poder colossal, o reino além logo depois dali, mas era inalcançável, tento tocar mais uma vez e a barreira me repele, de novo e de novo, começo a rir baixinho, que sensação estranha. Depois de algum tempo para e volto em si, tenho que voltar, vou levar um esporro e já to vendo tudo. tenho que ir, apoio minha mão na muralha e abro meus dedos, passando minha mão suavemente pela superfície, pressiono de leve e percebo que na superfície da barreira surgiram ondulações, como uma gota que cai na aguá. como isso erá possível ? Tentei mais uma vez e deu certo, e o lugar onde eu pressionava começou a encher de ondulações , então aconteceu a coisa mais impressionante da minha vida até então minha mão afundou na muralha, tirei assustada, e mais uma vez coloquei novamente afundou de novo, só que eu não tirei a mão e como um puxão súbito a própria barreira me sugou e quando me dei conta havia atravessado para o reino de além, o reino dos fenaryes e a visão que tive foi a coisa mais impressionante que meus olhos já tinham visto, tentei voltar e não consegui. O terror me invadi-o, meu corpo travou e minha mente desligou. Bam....









❦𝒜 𝖒𝖚𝖗𝖆𝖑𝖍𝖆  ❧Onde histórias criam vida. Descubra agora