Capítulo 69: Quando o céu cair, prepare-se para pegá-lo

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Por algum motivo estou tendo problemas ao postar os capítulos. Por isso, se você recebeu uma notificação e não conseguiu ler, foi isso. Já está sendo resolvido :)

Contagem de palavras: 2.189

Algumas palavras foram modificadas para uma melhor adaptação.

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Jiang Cheng não sabe ao certo como eles voltaram ao Recanto da Nuvem. Ele tem uma vaga lembrança de voar, de pé em Sandu e tentando ao máximo não cair quando o ferimento no peito começou a sangrar novamente e os joelhos ficaram fracos. Ele conseguiu de alguma forma, obviamente, dado que ele ainda está vivo e não está em uma vala em algum lugar, mas é principalmente um borrão, e ele é grato por isso.

Dada a hora tardia, os corredores estão vazios, o que é outra coisa pela qual ele agradece. Significa que ninguém está lá para assistir enquanto ele faz um protesto verdadeiramente patético para poder voltar aos seus quartos para dormir e esquecer dos eventos da noite, apenas para ser prontamente anulado por Lan Xichen e levado para o chalé do próprio homem para “cuidar das feridas”. Aparentemente, Lan Xichen é um maldito médico.

É a primeira vez que Jiang Cheng lamenta sua decisão de permanecer no Recanto da Nuvem. Não é como se ele nunca tivesse tratado suas próprias feridas antes e ainda não esteja morto. Ele sente falta de casa- Píer Lótus e seu escritório, quarto e multidão de lugares para se esconder e ficar de mau humor, onde ninguém ousaria perturbá-lo.

Em vez disso, ele não tem tempo para se recuperar de sua recente revelação devastadora e arrastando, ainda cambaleando- exausto e se sentindo muito mais frágil do que jamais deveria ser- por mais algumas horas pela pessoa centro da revelação devastadora. Não tem como isso acabar bem.

Mas Jiang Cheng não pode dizer nada disso, e é assim que ele se encontra aqui, meio despido na sala de estar de Lan Xichen. O próprio homem produziu um kit médico de algum lugar de sua casa. É o mesmo que ontem à noite; o que Lan Xichen usou nas mãos de Jiang Cheng depois que ele estupidamente se cortou em seu próprio chicote e esmagou o outro contra uma parede.

Ele continua fazendo Lan Xichen consertá-lo. Ele precisa parar de fazer isso.

O líder da seita mais velha franze a testa.

"Pare de se contorcer", diz ele, dando a Jiang Cheng um olhar que praticamente grita desaprovação. Lan Xichen tem uma toalha na mão e a está usando para limpar o sangue seco que se formou na ferida de Jiang Cheng; a outra mão espalhou-se pelo peito de Jiang Cheng, dedos sobre suas cicatrizes como se ele nem se importasse que elas estivessem lá.

Jiang Cheng está dividido entre se inclinar para o toque e se afastar. Longe, para seus próprios aposentos no edifício principal, ou de preferência todo o caminho de volta ao Píer Lótus. O último parece estar vencendo, daí a leve reprimenda de Lan Xichen.

Até agora, a toalha antes branca está listrada com uma mistura de marrom-ferrugem e vermelho vivo. Jiang Cheng não pode evitar o assobio que ele solta quando Lan Xichen pressiona no corte, esfregando o tecido contra a pele rasgada.

"Se você parasse de se mexer, machucaria menos", diz Lan Xichen.

"Não dói", insiste Jiang Cheng, que os dois sabem que é uma mentira total. Mas Jiang Cheng já se e vergonhou o suficiente esta noite, então, felizmente, Lan Xichen não liga.

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