11.

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Harry e Christine andaram para frente do SUV enquanto Tyler dormia profundamente em seu assento no carro. Fora um dia cheio e alegre para o sobrinho; Harry estava grato por isso pelo menos. Ele manteve os olhos na estrada, tentando não pensar muito sobre a declaração de despedida de Louis.

Ele poderia realmente ter lido Louis tão errado? Mesmo que Louis não tivesse nenhum sentimento por ele, por que ele iria ignorá-los assim? Será que ele achava que, se continuasse gentil e generoso, Harry simplesmente abandonaria sua vida em Regina e o importunaria para fazer uma família com ele? Ele balançou a cabeça, perdido com o que poderia estar passando pela mente de Louis.

Christine verificou o batom no espelho atrás da pala de sol do lado do passageiro e afofou o cabelo, perdida em seu próprio mundo. "Eu acho que o professor sexy é doce com você," disse ela se acomodando em seu assento. "Talvez no próximo ano as coisas sejam diferentes? Isso soou promissor!"

"Você totalmente interpretou mal isso, Christine. Eu duvido que seja isso que Louis quis dizer."

"Ele tem o bug do amor por você, Senhor," declarou Christine com autoridade. "O bug do amor e isso é nítido. Aquele homem quer você no futuro dele."

"Aquele homem estava apenas conversando. Pense nisso Christine. Eu estarei em Regina, ele estará em Banff... Como isso funcionaria?"

"Eu costumava namorar um cara em Vancouver."

"Costumava é a frase operativa."

Christine cruzou os braços sobre o peito. "Como uma garota que tem um encontro amanhã, eu não aprecio seu pessimismo."

Harry se virou para ela, satisfeito. "Carlos?"

"Ele não é lindo?" Christine perguntou com um suspiro.

"Eu acho que ele tem um certo charme," disse Harry evasivamente. "Então, onde vocês dois estarão indo?"

"Snowmobiling!"

"É sério?"

"O quê? Não é como um bungeejumping. Embora eu estivesse disposta a isso também. O que você acha? Demais para sugerir para um segundo encontro?"

"Quanto tempo você está pensando em ficar?"

"Pelo o resto do feriado, e você?"

"Nosso voo de retorno está marcado para o dia 28. Você sabe disso, você organizou isso."

"Oh certo, certo. Desculpe. Eu me esqueci." Christine brincou com a bolsa, escondendo o celular para checar as mensagens. "Você acha que Carlos já foi casado antes?"

"Pelo que ouvi, duas vezes."

"Terceira vez é o charme," brincou Christine alegremente.

"Vocês dois acabaram de se conhecer!"

"Eu sei, eu sei. Não me leve tão a sério. Nossa!" Ela franziu a testa, escondendo o celular. "Então... Quando você vai ver o Louis de novo? Eu posso ser tentada a ficar amanhã à noite, aconchegada com dois homens bonitos perto do fogo, se você quiser algum tempo adulto de qualidade."

Os lábios de Harry deram uma guinada para baixo quando sentiu uma pontada no coração. As palavras de Christine ecoaram seu pensamento anterior, mas agora isso estava fora da agenda. "Eu não o verei."

Christine estendeu a mão e tocou seu braço. "O que aconteceu?"

Harry engoliu em seco, sentiu seus olhos queimarem e se perguntou como ele tinha se apaixonado tão rápido. Não era como ele, quando todos os instintos lhe diziam para manter suas emoções sob controle. "Eu me envolvi um pouco demais para uma aventura de férias. Não que tivéssemos feito algum avanço, com o Tyler. Mas a questão é que eu sabia desde o começo onde as coisas terminariam."

Oportunidades de Natal (l.s.)Onde histórias criam vida. Descubra agora