Capítulo 3

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Será que são mesmo reais os sinais que eu percebi.

AmandaRocha769

(...)

Narrando Nicholas

Eu não queria machucar ela, eu estava tão irritado naquele momento que não prestei atenção no carro e acabou batendo.

Mais, ainda bem que seus machucados não é tão grave assim.

- Bom dia - falei entrando no quarto e me sentando na sua frente  

Ela me olhou

- Bom dia - sussurrou desviando seu olhar para sua perna - Obrigada

- Era o mínimo que eu podia fazer, eu quebrei o seu carro e te machuquei - sussurrei me sentindo culpado

Ela levantou a cabeça, me olhou e logo em seguida sorriu

E que sorriso.

- Não foi sua culpa, vc estava distraído, só não viu o meu carro enquanto corria - falou ela tocando na minha mão

Olhei para sua mão em cima da minha.

Sua mão é tão quente.

Olho para ela

- Me chamo Nicholas e a senhorita? - perguntei analisando

Ela é tão linda.

Seus cabelos castanhos estão um pouco bagunçado.

- Meu nome é Eliza - falou ela e suas bochechas corarram

Talvez ela queira falar com a familia.

- Quer que eu te empreste meu celular? - perguntei pegando meu celular no bolso

- Pra que? - perguntou ela confusa

- Para ligar para sua familia - eu disse a olhando.

Ela para, seu corpo não expressa nenhuma reação e o mais estranho é que não consigo ler sua mente.

Não consigo saber o que ela está pensando, como se ela tivesse algum tipo de proteção.

- Perdi meus pais quando era pequena - sussurou abaixando seu olhar para suas mãos

- Eu sinto muito, eu não sabia... Vc deve ter uma tia... - falei

Tão pequena e tão frágil.

Sinto como se devesse protege-la

- Na verdade, eu não tenho nenhum parente nem nada, cresci num orfanato, sai de lá faz 2 anos. - sussurou sentindo meu olhar sobre ela

Ficou um silêncio no quarto.

- Não quer comer algo? Tem uma roupa no guarda roupa, se quiser pode tomar um banho, vesti-la. Vou está lá embaixo te esperando -  falei tentando tirar o clima tenso do quarto

Ela só concordou com a cabeça.

A olhei uma ultima vez e sai do quarto indo esperar ela na sala.

(...)

- Tem certeza? - perguntou Noah me olhando confuso

- Tenho, eu não senti nem um pingo de vontade do sangue dela, Noah, isso não pode ser, eu sempre sinto vontade de sangue, mais com ela ,eu não tenho - falei ao me lembra no momento em que deixei ela no quarto ontem e fiquei perto do seu ferimento, mais não quis seu sangue.

Noah fica quieto por um tempo.

- Já ficou com vontade de machucar ela? - perguntou

- Isso é o problema, eu não sinto vontade de machuca-la e sim protege-la - sussurei fechando meu olhos tentando me acalmar.

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