A Little Extraordinary {MARKHYUCK}

Chapter 4: Weekends (Morning)

Cara, eu C O R R I

-x-

"Mark querido?" A mãe de Mark desceu as escadas.

Mark, a meio caminho da porta da frente, congelou e fez uma careta, exatamente quando pensou que estava seguro. Ele já havia ajudado seu pai a cortar a grama no quintal e esvaziar a máquina de lavar louça, e agora sua mãe estava atacando ele para que ele pudesse fazer algo que Jisung provavelmente poderia fazer. A vida era injusta.

"O quê", ele gritou de volta, parecendo mais irritado do que ele queria deixar transparecer.

"Onde você vai?"

"Jaemin."

"Tudo bem, não faça nada estúpido."

"Sim mãe, posso ir agora?" Ele chamou, aproximando-se lentamente da porta e da liberdade.

"Jisung está com você?"

"Não?"

"Oh. Você sabe onde ele está?"

"Não. Mãe, posso ir agora?"

"Você pode mandar uma mensagem para ele e perguntar onde ele está?"

"Você não pode fazer isso?"

"Estou ocupada!"

"Ugh. Tudo bem, eu vou mandar uma mensagem quando chegar na casa do Jaemin, ok?"

"Obrigado, querido, chegou um pacote para você."

"Um pacote?" Mark perguntou confuso, eram 11 horas da manhã e o correio ainda não havia passado.

"Sim, eu coloquei na mesa de café. Acho que são roupas ou algo assim, estava na porta quando levantei."

"Ok, uhm- obrigado, vejo você mais tarde", Mark falou da escada, seus pés já o carregando para a espaçosa sala de estar, onde encontrou um pequeno pacote de papel marrom amarrado com barbante e seu nome rabiscado nele em uma bagunçada caligrafia.

Ele pegou e tirou o papel, por dentro, perfeitamente dobrado e cheirando a um forte amaciante, as roupas que ele havia dado a Donghyuck.

Ele olhou para elas, uma estranha mistura de confusão e a sensação estranha enrolar em seu estômago que você tem quando seu crush faz algo fofo. Um sorrisinho idiota apareceu em seus lábios e gentilmente largou o embrulho novamente.

Mas a confusão ainda estava lá - onde e como Donghyuk lavaria e secaria suas roupas quando parecia que ele dormia em uma lixeira / caixa de areia. Ele perguntaria, mas não sabia quando veria Donghyuk ou como ele reagiria a uma pergunta como essa, já que qualquer coisa vagamente pessoal parecia um assunto delicado.

"Tchau mãe!" Ele gritou escada acima e sua mãe gritou de volta: "Tchau, tchau, não esqueça de mandar uma mensagem para seu irmão!"

"Sim, sim. Tchau!"

Ele praticamente saiu correndo de casa antes que sua mãe pudesse pensar em outras tarefas que ela pudesse sobrecarregá-lo.

As nuvens cinzentas que eram uma visão constante nos últimos dois dias finalmente deram lugar à luz do sol pálida e a um céu azul ainda mais pálido. O vento forte tinha diminuído para uma brisa suave que carregava a promessa de neve e noites geladas. E isso significaria que caminhar para a escola seria uma aventura totalmente diferente, cheia de situações de quase morte causadas por calçadas geladas e brigas de bolas de neve.

Inverno era definitivamente uma de suas épocas favoritas do ano, mas ele não podia deixar de pensar em onde Donghyuck morava, se ele tinha um lugar seguro para ficar. O pensamento de Donghyuk dormindo em um dos prédios abandonados no extremo norte da cidade ou embaixo de uma ponte o deixava doente.