Eren Yeager

24.4K 1.5K 6.4K
                                    

-Yeager,no meu gabinete em 5 minutos se quiser ver o nascer do sol novamente.

     Disse aquela voz que eu tenho o desprazer,ou não,de ouvir todos os dias.

-Nome Eren Yeager,idade 19,posição- Soldado 678. Esse sou eu e essa é a minha vida,sirvo ao exército e tenho um comandante vulgo Rivaille,Levi para os mais próximos muito chato no meu pé.

-Acho que alguém morre hoje. - Diz Jean se acabando de rir,mas esse cavalo em.

-Deu ruim moreninho,se prepara. - Foi a vez de Armin zuar com minha cara.Com uns amigos desses,quem precisa de inimigos,né não?

-Malditos.

 Exatos 3 minutos depois...

-Que merda está a fazer parado aí pirralho? Entra. - Dócil como sempre...

  -Comandante,precisa de algo?

Tentei,no meu estado mais normal o possível manter a calma.

  -Não,te chamei aqui pra bater um papo,oque acha idiota? - Esse baixinho é um poço de educação,e que ele nunca me ouça o chamando de baixinho.

-Yeager não fode,me dê um bom motivo para não te espancar aqui,e agora.

  -Eu sendo um de seus melhores soldados não é um bom motivo? - Me arrependi de ter dito isso na hora,pelo o olhar "demoníaco" que ele me mandou.

  -Tch,insolente,e que caralhos de "melhor soldado" é você que não consegue entregar a merda de um relatório no prazo correto? - Credo que arrogante.

      Merda,como me esqueci disso,que decepção.

  -Perdão comandante,eu me esqueci,irei traze-lo imediatamente.

  E lá se foi longos 30 minutos ouvindo sermão com direito a gestos e palavras agressivas.

Um tempo depois...

Depois de quase me matar para terminar aquele maldito relatório,voltei ao gabinete do "Senhor das trevas" já preparado para o pior.

-Achei que não viria nunca. - Humpf sorte dele que eu não posso reclamar.

-Me desculpe novamente,capitão. - Me curvei em demonstração de respeito ao mais velho,que me olhou com tédio.

-Vá me buscar um café,preto,sem açúcar,meia xícara. - Disse sem direcionar o olhar da folha.

-Não. - Eu e minha boca grande,droga.

-Como é Eren? -Me olhou franzindo o cenho.

-Esse não é o meu cargo aqui dentro,capitão. - Não sei de onde saiu coragem,mas falei,eu não era obrigado a isso,certo?

-Você Yeager,anda muito abusado esses dias...-Disse se aproximando me fazendo bater as costas na parede logo ao lado de sua escrivaninha. - Acho que terei que lhe ensinar boas maneiras. -Me olhou sugestivo.

-B..boas maneiras? - Ele não vai fazer oque eu tô pensando,né?

-Sim Yeager,boas maneiras. - Um soco no estômago,e um chute no meio das pernas - Como ousa me desobedecer,hum? - Mais um soco.

Droga aquilo doeu,será que ele não cansa de me bater não? Eu inocente estava pensando em coisas impuras,e acabo recebendo socos e ponta pés.

-Ca...capitão,isso doeu - Lá vai eu tentar um diálogo novamente.

-E era pra doer mesmo,Eren,preto,sem açúcar,meia xícara - Falou segurando no colarinho da minha farda me fazendo ficar da sua altura.

-Preto,sem açúcar,meia xícara,certo. - Já recomposto,ou quase por que ainda dói muito,vou em direção da cantina,as tias de lá já até tem certa intimidade comigo,por que além de soldado eu sou o "faz tudo" daquele anão,decepcionante.

Ser bonito é tão bom,por que sempre que entro na cantina o pessoal para pra me olhar,tá,tá,na verdade é pra rirem da minha cara de trouxa que só aparece a mando do capitão,poxa eu mereço um pouco de consideração.

Já com o a xícara em minhas mãos volto para a sala do julgamento,apelido dado pelo Jean,esse cara de cavalo é dos meus. Me pergunto quantas vezes vou ter que ir naquele gabinete hoje,não aguento mais,na verdade eu gosto um pouquinho só,talvez eu seja um depravado masoquista,mas a vida tem dessas coisas.

-Aqui seu café,senhor das trevas... - Claro que falei a última parte baixinho né,não queria morrer,não hoje,pois sou jovem demais.

-Ótimo Yeager,muito bom o seu serviço. - Aquele tom irônico e debochado que só ele sabe usar,desgraçado,como pode?

-Bom,posso ir? - Disse,querendo ficar,as vezes eu posso ser muito bipolar,mas oque eu posso fazer se esse homem é um pedaço de mau caminho? Aquelas coxas,aquele bumbum aah,ok,parei.

-Tsc,pode,não se esqueça que amanhã temos treino em campo livre,se você se atrasar,se considere morto,pirralho insolente.

Apenas aceno com a cabeça e vou para o dormitório pegar umas coisas nada importante para ir pra casa,que,por incrível que pareça o período não é integral,nós só ocupamos os dormitórios quando estamos em estado de alerta para treinamento e missões.

Depois de quase 15 minutos esperando um táxi finalmente chego em casa,e tenho quase certeza que aquele taxista me cobrou a mais,eu odeio taxistas grr.

Em minha humilde residência tomo aquele banho para tirar as impurezas da vida,que dá até um alívio.

-Mamãe,o que tem pra comer aí? - Depois de um dia um tanto estressante mereço uma comida deliciosa feita pela Dona Carla,não?

-Tem comida,Eren. - Bom,nem preciso explicar de quem puxei esse humor bosta,né?

-Mamãe,você fazendo piadas me dá arrepios,é bizarro. - Falo já atacando as panelas.

-Por que? Seu pai nunca reclamou das minhas piadas. - Falou mamãe em um tom brincalhão.

-Já ouviu falar que o amor cega as pessoas? O velho Grisha deve tá ficando é louco.

-Credo,você adora estragar momentos,pois saiba que você não é muito diferente de mim,tá,mocinho . - Fala a velha me cutucando com uma colher de pau.

-Que isso mãe,para - Acabo soltando uma risada olhando para a colher,por que? Porque eu sou retardado.

-Eu sei que você gosta,meu filho. - Mas oque tá acontecendo com essa mulher em?

-Mamãe,quando foi que você decidiu se virar contra a minha pessoa? - Pergunto indignado,com a maior cara de sonso.

-Oras,não é todo dia que você pega seu filho vendo pornô gay. - Falou mamãe sem vergonha nenhuma naquela cara linda.

-Merda,eu sabia que tinha alguém me espiando,pare de me envergonhar. - Digo um pouco frustrado,mas também divertido. Não era segredo para ninguém que eu gostava da fruta que eu tenho,todos me aceitaram bem,eu acho.

-Você devia era arrumar alguém pra aquietar esse teu facho,por que eu não aguento mais ser a única amiga que tem o filho "encalhado".

-Eu acho é que a senhora devia parar de se encontrar com essas velhas taradas,elas são loucas.

-Eu acho que você devia calar a sua boca antes que eu enfie essa colher de pau na sua garganta,apesar de você gostar,você não vai querer experimentar,pode ter certeza. - Disse entre os dentes,mas com um pingo de brincadeira,acredito eu,engoli seco.

Mamãe consegue ser assustadora quando quer,mas hoje ela tirou o dia pra jogar na minha cara como eu sou um fracassado,ninguém merece.

Depois que comi,fui para a sala assitir um filme qualquer com minha mãe e depois fui dormir,por que teria que acordar bem cedo amanhã.


Perdão qualquer erro,o capítulo ainda vai ser revisado e pode haver algumas "melhorias". Obrigado por lerem

CapitãoOnde histórias criam vida. Descubra agora