Shelby: Perfeita para Mim

"sou Igor Bravill, Ortopedista"

Shelby suspirou, resistiu a vontade de se encolher, as vezes tinha vontade de sumir, fez uma careta sentia dor na perna, a verdade era que estava precisando de outra prótese, havia aumentado de altura desde o momento em que ganhou a prótese de modos que as vezes tinha dores por isso, ela massageava o pé distraída e não percebeu que era observada.

- você está com dores?? – ela girou o pescoço para olhar o homem másculo, que a observava.

- as vezes a minha perna dói, não e nada de mais ! – ela deu de ombros, Serguei se aproximou, ela ficou surpresa quando ele se ajoelhou em frente dela, ele manteve o olhar fixo nela, quando levou a mão até a perna esquerda dela.

- posso?? – ela engoliu um seco, nem mesmo sua melhor amiga havia se quer pegado na perna dela, nos olhos de Serguei, Shelby viu algo que mexeu profundamente com ela, era como se ele pudesse sentir as dores dela, ela descansou as mãos em cada lado do sofá, e balançou a cabeça concordando.

Ela olhou a cabeleira escura, enquanto ele gentilmente subia o vestido até os joelhos, Shelby fechou os olhos, quando sentiu ele lentamente descendo as mãos até a prótese, era como se ela tivesse uma doença contagiosa, sua mãe odiava ver a deficiência dela, fazia muitos anos que não sentia um toque humano, daquela forma.

Serguei tirou a prótese dela, ela não viu o olhar dele quando ele olhou aquela parte do rosto dela, preferiu olhar para o outro lado, não queria ver o olhar de repugnância, que sua mãe lhe dedicava ou de pena que recebia sua amiga.

Ela sentiu o toque dele, no lugar onde estaria a ligação entre a perna e o pé, mas que infelizmente não havia nada! Ela soluçou!

- está doendo!?! – perguntou…ela continuou ignorando o olhar dele – Shelby olha para mim ! – ele pediu com a voz tranquilizadora, e ela se viu incapaz de resistir, as lágrimas encontraram o seu caminho.

- não!..e que….eu …. – ela engoliu o choro, Serguei continuou olhando paciente para ela, Shelby sentiu ainda mas vontade de chorar, era como se pela primeira encontrasse alguém que via a alma dela, alguém que vivia a sua dor – me desculpa, fiquei emocionada, faz muito tempo que não sinto o toque de alguém assim!! – ela falou um pouco mais concentrada, Serguei sorriu para ela passando conforto.

- tudo bem, sô me deixa cuidar de você!! – ela balançou a cabeça, e observou, ele massageando a perna dolorida dela, Serguei estava concentrado, e ela se recostou no sofá e nem percebeu quando foi arrebatada pelo sono.

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Eles almoçaram juntos, o apartamento tinha uma sala de cinema, e eles assistiram o filme, anjos da noite, Shelby comentou que já havia assistido todas as sequências, e Serguei a convidou para assistir.
Serguei fez piadas sobre a guerra entre lobisomens e vampiros, e ganhou um discurso de Shelby sobre a importância dessa guerra bem como da necessidade de os vampiros ganharem!

- São  seis da noite!!, agora preciso ir para casa!! – ela falou enquanto assistiam as ultimas cenas do filme, Serguei pegou a mão dela quando ela levantou, pronta para ir embora, ela sentiu os olhos cinzentos a queimarem sua pele embora a luz fosse escassa.

- fique Shelby, passei um dia maravilhoso, não quero que termine!! – Shelby suspirou, mordeu o lábio inferior, a voz dele era como o canto de uma sereia, para um marinheiro.
- também gostei muito de ter passado o dia contigo, mas eu realmente preciso ir ! – ela falou com a voz tremula, Serguei levantou, era muito mais alto que ela, não se opôs quando ele envolveu a cintura dela com os braços, sues olhares se encontraram.
- fica !! – ele sussurrou fazendo ela tremer dos pés a cabeça, mais uma vez naquele dia, ele tomou os lábios dela, ela gemeu porque dessa vez o beijo foi possessivo, ele a apertou nos seus braços aprofundando o beijo, Serguei suspirou quando sua língua encontrou a dela, e numa investida ousada ela sugou a língua dele que apertou a bunda dela, e ela sentiu o volume na virilha dele na sua barriga, ele a ergueu e a prendeu na parede mais próxima, mantendo as pernas dela separadas de modos que ela sentiu a masculinidade dele na sua virilha – fica, pequena – ele falou apertando-se a ela, que gemeu sentindo todo seu corpo tomado pelo desejo, e mais uma vez tomou a boca dela.