[Repostando e em andamento]
A Nerd e o popular é algo muito idiota e bastante clichê. Ela sempre tende a ficar "bonita", humilha aqueles que pisaram nela e logo em seguida, alguém que jamais a notou começa a amá-la dando assim o início de uma bela h...
Não fui capaz de deixá-la sozinha depois de tudo o que aconteceu. Ela merecia alguém do lado dela e mesmo que eu não seja a pessoa mais adequada para isso, acabei ficando. Não consegui ir embora. Não consegui voltar para o baile. Não consegui nem pensar em me divertir. Não sem ela, afinal, que diferença faria tentar fazer isso sem a minha garota? Quer dizer, não que ela realmente seja a minha garota, eu quis dizer no sentido de amiga...
Ou não?
Estou confuso e não sei mais o que pensar sobre essa nossa "relação". Quando a vi vestida de Elsa, tão bela e angelical, senti uma imensa vontade de beijá-la e de tomá-la para mim. Senti vontade de muitas coisas, ainda mais quando nós dançamos juntos como um verdadeiro e belo casal. Reconheço que a minha atitude de da-la uma aliança e um buquê de rosas, foi uma atitude impensável, mas eu não me arrependo. Na verdade, eu até faria isso de novo. Não para irrita-la, mas sim, para fazê-la se sentir especial, porque é isso o que ela é. Linda e especial, mesmo que às vezes se comporte como uma garotinha irritante e mimada.
Nem consegui ter uma boa noite de sono, já que os acontecimentos do baile não paravam de rondar a minha mente. S/N dançando comigo, rejeitando meu presente, ficando magoada, ganhando uma coroa, sendo humilhada na frente de todos os alunos por uma desimulada e o pior de tudo, ela ainda chorou na frente de todos eles, algo que ela nunca fez. Quem a enxergava como uma garota fria e sem coração, com certeza deve ter mudado de opinião naquele momento. Não acho certo que um homem levante a voz para uma mulher, mas no caso daquela garota, chamada Nina, acho que eu não me controlaria. Ela merecia ouvir umas poucas e boas, algo que eu ainda pretendo fazer ainda hoje.
— Humm...
Virei de frente para S/N após ouvi-la acordando.
Toquei seus cabelos.
— Bom dia, minha linda.
— Jungkook... — Falou bem baixinho, nada surpresa por me ver deitado ao seu lado. — Por que você ainda está aqui?
— Você me chamou.
— O quê? Não chamei.
Sua respiração está bem fraca.
— Você me chamou com o seu coração.
— E você ouviu?
Nossos olhares se encontraram.
Sorri.
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— Mas é claro que sim. — Toquei o lado direito do seu coração. — Ele sempre precisa de mim por perto.
