Capítulo 2

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- Devin... Nossa, nem sei o que dizer. -- Juro que fiquei hiper sem graça, eu não sabia como dizer para ele que não aceitava, afinal ele estava tão fofinho fazendo o pedido. Eu apenas queria parar o tempo para pensar em uma forma de sair daquela situação. Mas algo divino ouviu meus pensamentos e mandou minha secretária bater na porta.
- Com licença senhora.
- Pode entrar, Ely.
- Seu pai ligou agora e parece que sua mãe entrou em trabalho de parto nesse instante.
- Sério? -- Levantei.
- Sim! -- Ely sorriu.
- Preciso ir para lá agora! Me acompanha? -- Olhei para Devin.
- Claro! -- Ele aceitou sem hesitar. Eu estava em um misto de alegria e preocupação, já que minha mãe queria muito ter parto natural, mas eu tinha receio por conta da idade dela.
Devin e eu entramos no carro e corremos para o hospital que já estava reservado para o parto da pequena Julie.

Alguns minutos depois que eu e Devin chegamos no hospital, mamãe e Robert também chegaram, ela entrou caminhando pela porta da frente.
- Sua louca, precisa sentar na cadeira de rodas. -- Falei a abraçando.
- Eu estou super bem, as contrações estão a cada oito minutos e minha bolsa já rompeu. Vai dar tudo certo, meu amor. -- Ela acariciou meu rosto.
- Vai sim, eu sei que vai. -- Beijei sua testa.
- Devin, querido! Que bom vê-lo aqui. -- Minha mãe o acariciou também.
- Bom ver a senhora também. Tenha um bom parto, estaremos aqui aguardando a Julie.
- Obrigada querido. Vamos meu bem? -- Ela olhou para Robert.
- Claro! -- Robert deu um abraço em mim e Devin e entrou. Respirei fundo nervosa. Logo ele voltou correndo.
- O que foi? -- Perguntei preocupada.
- Chace vai chegar em uns 40 minutos, fique aqui com ele.
- O que? Como que ele vai chegar de Londres em 40 minutos? -- Surtei. Esqueci dessa parte que quando Julie nascesse ele estaria aqui.
- Ele já está nos Estados Unidos desde segunda. Veio resolver algumas coisas da empresa.-- Comportem-se vocês não tem mais oito anos.
- Pode deixar que cuido disso, Rob. -- Devin sentiu que fiquei brava em saber de Chace e contornou a situação.
- Obrigado, sempre tem alguém com juízo maior que dá mocinha aqui. -- Robert riu e voltou para minha mãe. Eu fiquei muito nervosa em saber que veria Chace novamente depois de quase 15 anos. Eu nem sabia mais como era a cara dele!
- Fica tranquila, o tempo passou, ele não vai mais ser aquele escroto que era com você criança. E caso ele seja, eu vou estar aqui com você o tempo todo. -- Devin me abraçou. Escondi meu rosto em seu moletom e respirei fundo. Chace não iria me abalar, não iria tirar minha alegria em um momento tão especial como a chegada de minha irmã, nossa irmã.
- Vai ficar tudo bem. Tudo bem! -- Eu falava repetidas vezes olhando Devin. Ele ria. Devin encostou nossas testas, fechei os olhos tentando me acalmar.
- Eu amo você, Nicky. -- Ele sussurrou. Apenas sorri, por que eu o amava também, mas não da mesma forma que ele. Devin se aproximou devagar e encostou nossos lábios acariciando meu queixo com seu dedo indicador. Rapidamente distanciei nossas bocas, eu não poderia deixar ele me beijar além daquilo ali, por que assim eu estaria lhe dando esperanças. Beijei a ponta de seu nariz e acabei com o clima.
- Quer um café? -- Perguntei.
- Uma água! -- Ele respondeu.
- Ok. -- Fui até a máquina pegar. Logo que virei novamente com meu café e a água de Devin enxerguei um rosto conhecido entrando pela porta automática do hospital. Gelei dos pés a cabeça.

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A Insustentável Leveza do TempoOnde histórias criam vida. Descubra agora