Best part- BRUMILLA

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APARECEU A MARGARIDA

QUALQUER ERRO ME PERDOE, REVISEI MAS COM CERTEZA DEVE TER FICADO UM OU OUTRO

BOA LEITURA

POV LUDMILLA
Eu estava parada na porta sem reação alguma, encarando a expressão assustada de Erick e meu coração batendo acelerado. Eu tinha que entra, seja oque for que havia acontecido, parecia ter participação minha. 
Logo Erick me deu passagem eu respirei fundo, e usei meus 5 segundo de coragem para entrar. 

Quando cheguei na porta da sala, lá estava Brunna jogada no sofá com a cabeça no colo do Mário Jorge aos prantos.
ver aquela cena, mesmo sem saber o motivo partiu meu coração em mil pedaços!!
Me aproximei devagar e ajoelhei na beira do sofá, acariciei os cabelos de bruna e logo quando sentiu a minha presença ela se virou me fitando, ainda com os olhos cheios de lágrimas. Em meio aos soluços ela finalmente falou :

-Você veio mesmo.

-é claro que eu vim meu amor, você sabe que por você eu vou a qualquer lugar seja qual for a hora !
Falei enquanto ainda acariciava os cabelos dela, e ela apenas deu um sorriso tímido de lado.

Mário Jorge se levantou me dando espaço para sentar ao lado dela, me sentei e Brunna se deitou no meu colo. Continuamos ali eu acariciando o cabelo dela e ela sem se pronunciar, algumas lágrimas ainda insistentes escorriam pelos seu rosto, e ela rapidamente limpava.

Naquele momento eu decidi que o silêncio era a melhor opção, nem sempre as palavras são necessárias, e naquele exato momento elas não eram!
A muito tempo eu não via Brunna tão sensível e vulnerável daquela forma, durante todos esses dias ela sempre mantéu uma postura muito firme, sempre se posicionando, mandando e desmandando como queria, principalmente em relação a mim. 

Ver ela naquele estado estava me assustando então resolvi me pronunciar.

-bru, se sente mais calma?

Perguntei no tom baixo enquanto fitava a parede em minha frente.  Ela se sentou, limpando algumas das lágrimas que ainda caiam, pigarreou limpando a garganta e suspirou fundo, ali eu sabia que ela iria começar a falar. Sentei-me corretamente no sofá esticando a coluna e comecei a encarar ela, para que ela entendesse que oque fosse que ela havia pra me falar eu estava ali para ouvir. 

-Lud as coisas que eu tenho pra te falar nem todas você vai querer ouvir...
ela começou falar com a voz fraca, enquanto colocava uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.

-quero ouvir tudo oque você tiver pra me falar bru..
Falei com a voz firme olhando-a nos olhos

-Eu  nem ia falar isso, não por agora mas como dizem né, o álcool antes de matar ele humilha! Eu bebi mais doque devia e agora to aqui, prestes a falar pra você coisas que você nem imagina.
Ela falou enquanto abaixava a cabeça para olhar para suas mãos.

-Ja eu costumo dizer, que o álcool encoraja a gente fazer coisas nas quais sóbrios não temos coragem, mas cada um tem seu ponto de vista certo?
Eu falei e ela apenas assentiu com a cabeça .

-bom Ludmilla, ninguém  e forte o tempo todo -ela começou e eu apenas concordei -então, na sua frente eu era muito segura de mim e do que eu quero ou queria não sei, mas só eu e Deus sabemos o quanto eu sofro e fico mal com isso tudo, eu queria muito acreditar em você e na sua mudança, eu queria amar você sem me preocupar até quando você me amaria de volta, eu queria me deitar com você e dormi tranquila sem me perguntar como seria no outro dia.
Ela parou me encarando

-vamos bru, aonde você quer chegar com isso?
Falei com um tom mais baixo

-eu quero chegar ao ponto de que eu possa confiar em você Ludmilla, eu não aguento mais viver fingindo que é fácil pra mim, evitar seus beijos, seus carinhos, sua mão na minha.  Eu não aguento mais o frio na espinha e meu coração acelerado quando você faz menção de aproximar de mim, porque eu fico completamente vulnerável quando se trata de você! Quando o assunto é Ludmilla eu não tenho mais forças pra lutar contra, não consigo mais fingir que aguento passar mais um dia se quer sem poder te beija ou estar com você. Quero saber, se eu te der mais uma chance quais serão suas atitudes daqui pra frente.
Ela parou de falar e me fitou esperando uma resposta.