Guide on how to disappoint everyone

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Mari on...

Estávamos entrando na quadra. A Alya parou no meio do caminho, com os olhos arregalados e aí ela saiu correndo sem dizer nada.

Eu achei tão estranha essa atitude. Será que foi por causa do...

(PARA DE SER BURRA CASSETE)

Ah é claro!! Naquele dia do bar quando o Adrian e um cara, lá deram bebidas 'pra gente.

O amigo do Adrian. É ele!!

Eu tinha que conversar com a Alya sobre isso então antes que o novo professor pudesse falar qualquer coisa, eu saí correndo atrás dela.

- Amor, aonde você vai? - falou a Chloé me parando enquanto eu corria. - A aula já vai começar.

- Eu sei mas eu preciso falar com ela, é urgente. - falei já saindo, nem dando tempo da Loira responder. 

Fui até o vestiário, mas não à achei, nem no pátio, nem na sala. Eu fiquei um pouco desesperada então eu comecei a correr. Eu não posso mas esconder nada da minha melhor amiga. Eu sei qual a gravidade do problema que ela vai ter, se bem que a gravidade do problema dela não era em forma de feto. Corri tanto que comecei a passar mal. Estava com vontade de vomitar. Droga!

{...}

Fui até o banheiro, mas dessa vez não fui correndo. Parei na frente da pia, me apoiando na mesma. Minha respiração estava ofegante. Consegui conter o vômito e quando eu ia sair, eu ouvi alguém vomitando.

Achei!

Sim era a Alya. Ela estava em uma das cabines do banheiro.

- Alya? - Disse enquanto batia na porta.

- Mari? - quando tive a confirmação dela, abri a porta, ela estava ajoelhada no chão, com a cabeça quase enfiada dentro da privada. - Tudo bem. Não precisa fingir que se preocupa comigo. Como você mesma disse, eu nem fui falar com você quando era você no meu lu... - Vomitou novamente.

- Meu Deus Alya. - Agachei segurando seus cabelos e fazendo carinho na costas da mesma enquanto vomitava. - Desculpa ter dito isso pra você. Eu sei oque você tá passando. Quer dizer não é todo dia que um carinha no bar que você transou, vira seu professor.

-  Tá tudo bem. - falou levantando a cabeça. - Porque veio atras de mim. Pensei que estivesse brava comigo.

- Nunca. Eu fui uma idiota com você. É que tanta coisa aconteceu que... Eu fiquei tão... brava. Mas em momento algum, eu tinha que ter sido grossa com você. 

- Eu fiquei muito mal. Mas já passou. Agora me conta oque tá acontecendo.

- Então eu... - fui interrompida com outro vômito, dela. - Isso bota tudo pra fora. - Enquanto com uma das mãos segurava seu cabelo, a minha outra contínuou com o carinho.

- Marinette. Você não acha meio estranho, estarmos assim. - À olhei com a sobrancelha arqueada. - A Chloe não vai gostar se nos ver assim.

- Alya. Eu não  sou lésbica. -  falei suspirando.

- Mas, vocês se beijaram?! Na frente de todo mundo! Ela mesmo falou que vocês estavam namoran...

- Eu 'to grávida Alya. - Disse á interrompendo.

- Como?! Quando?! Queeeee?! 

- Espera. - me levantei, sai da cabine, pra me certificar que ninguém estaria ouvindo nossa conversa. Tranquei a porta do banheiro, fui até a cabine que Alya estava, agachei de novo. Vai demorar isso.

- Bem, eu fiz o teste na casa do Adrian, mas acabou que eu fiz ele esquecer do teste. No outro dia eu vi o resultado. Já faz três semanas. Por isso eu estava afastada de vocês. Eu vou fugir da que uns dois meses e o melhor jeito que eu achei pra que ninguém descubra, é fingindo que eu sou... lésbica.

- Marinette eu amo você. Mas voce não acha que vai magoar os sentimentos da Chloe desse jeito?

- Eu sei que eu vou magoa-A mas... Eu não quero que ninguém saiba do bebê.

- E como você tem certeza que tá grávida? - Eu levantei minha blusa. Eu sei que eu iria soar na aula. Mas minha barriga já está um pouco perceptível, a saia que eu estava usando antes era de cintura alta. Por isso nao dava pra perceber.

- Além disso. Eu fiz mais de um teste. E eu sinto injoo matinal e com cheiro de comida.

- Uou. Já sabe o sexo? 

- Da que três semanas, eu vou começar o Pré- Natal. Mas por favor não contra pra ninguém sobre a gravidez.

- Claro que eu não vou contar. Mas... sobre o exame. Quer que eu vá com você?

- Gostaria muito.

Nos abraçamos e saímos dali. Não fomos pra aula de educação física, mas nos direcionamos à sala de aula. Esperamos o resto do dia passar. Depois que tocou o sinal. Eu fui pra minha casa com a Clhoe. Precisava contar pros meus pais sobre minha nova "namorada". E sim meus pais chegaram hoje.

{...}

 - Marinette, você não tá com medo né?- Chloe falou assim que chegamos. Paramos na porta, mas eu estava com um grande receio de à abrir. - Não precisa ter medo meu Amor.

- Não foi a sua mãe que reagiu mal Chloe? - Disse emburrada.

- Sim, porém eu caguei 'pro que ela disse. - Fiquei cabisbaixa. Por mais que seja mentira. Eu não quero que eles fiquem tristes com a minha partida. - Ei, meu amor. Vamos enfrentar isso juntas. Ok? - assenti - Então abre a porta dessa porta.

- 'Tá bem. - Falei, engoli seco, suspirei, uma, duas, três vezes, e então abri.

- Filha que saudades. - Meus pais falaram juntos, vindo me abraçar.

- Oi pai, oi mãe. - Retribui o abraço de forma tímida. Mas chega de enrolação. Eu preciso contar. - Vocês conhecem a Chloé certo?

- Claro filhota. - falaram juntos novamente.

- Então, nós estamos na... n-na...namo...

- Nós estamos namorando.- falou Chloe me interrompendo e pegando na minha mão.

Os dois ficaram muito surpresos minha mãe não se aguentou, ' dava pra ver as benditas lágrimas querendo cair dos seus olhos, mas ela reprendia e segurava. Pediu licença, meu pai foi atrás dela ainda chocados. Eles nem disseram nada. Isso!!

Esse é o pesadelo de qualquer homossexual. Os pais não aceitarem quem você realmente é. Pera aí. 

Eu consegui?

Uhuuuuulllll. Finalmente eu vou conseguir fugir!! Acho que eu vou antecipar minha fulga. Semana que vem. Coitadinha de mim. Eu vou estar tão arrasada com meus pais, com tudo. Muhahajajaj...

Autora on...

Tudo bem Mari. Entendemos que você conseguiu. 

Marinette ficou tão, mas taaaaum bolada com o que aconteceu. Que ela pediu pra que Chloe fosse para a sua casa e elas iriam se falar amanhã. Porém, de tão feliz que ela estava, ela mal pensou, que os pais dela fossem falar com ela depois disso.

Se passou duas semanas dês do acontecimento. Hoje seria o dia dela começar o pré-natal. Não sabia se ela poderia saber do sexo dele hoje, mas ela estava muito feliz.

Mesmo depois da sua mãe chorar na sua frente, ela continuou " namorando com a Chloé. Porém sua mãe se trancou no quarto o tempo inteiro, não saia nem para comer, já seu pai, só falava com ela o necessário, como: "Bom dia" " o almoço, ou jantar, está pronto" " Oi " e " tchau". 

Mas ela ligava? Claro que não.

Mas aquele dia iria ser diferente.

Assim que acordou, toda sorridente, porque hoje seria o dia de começar o pré-natal. Tomou um banho, fez suas higienes e se trocou, estava usando uma simples calça jeens e um moletom. Cada vez mais sua barriga crescia e cada vez mais os moletons viravam seus melhores amigos.

Pegou seus documentos, pois teria de ir ao hospital após a escola, pegou sua mochila e saiu correndo do quarto.

Desceu. Tomou café da manhã e assim que tirou o pé pra fora de casa sua mãe a chamou...

- Filha. Posso falar com você?

The teather's student (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora