Dependent On You - BRUMILLA

Fifteen

LUDMILLA POV

Acordei com a claridade batendo em meu rosto, era por volta das 10 da manhã, e eu novamente acordava com a sensação mais gostosa do mundo. Eu estava presa nos braços da mulher mais perfeita que eu já tinha visto, Brunna estava com os braços em volta de meu corpo com as pernas entrelaçadas em minha cintura, me prendendo. Aquela situação em que eu me encontrava era até engraçada, parecia que ela não queria deixar eu fugir.
Ontem eu havia dito que amava ela, depois de um tempo criando coragem eu falei, e não me arrependo de ter dito, até porque depois que eu disse ela também falou que me amava, não sei se ela falou da boca pra fora, até de 'amor' ela me chamou. Eu tinha minhas dúvidas e sim, eu estava ficando presa à Brunna Gonçalves

Hoje era nosso último dia aqui na casa da minha mãe, iríamos voltar à nossa rotina, aquela rotina cansativa e exausta que eu tinha, confesso que não estou preparada

Tentei me levantar dos braços dela, mais a tentativa foi falha, ela resmungou manhosa e me apertou em um abraço de urso, sentindo toda a minha presença ali, ela me apertou tão forte que eu senti meus ossos estralarem, repeti o ato a abraçando também, ela beijou o topo da minha cabeça e minha testa

- Bom dia Sra. Oliveira - ela falou com a voz meio rouca

Franzi o cenho com o jeito que ela havia me chamado

- Bom dia linda - falei - Me chamando de Sra. Oliveira é Gonçalves? - falei entrando no joguinho dela

- Sim, não é hoje que a gente volta pra rotina?

- Uhum, inclusive eu não queria voltar nunca mais, ficaria presa em seus braços igualzinho aqui agora, pra sempre - falei olhando em seus olhos e sorrindo

- Pra sempre é? - ela falou se aproximando mais de minha boca

- Uhum - falei manhosa

Selamos nossos lábios em um beijo calmo e carinhoso

- Vamos descer, mais tarde vamos pegar estrada e eu quero aproveitar minha família - falei levantando da cama

- Claro - ela disse levantando também

De repente Brunna para no meio da cama com uma dor enorme no peito, a mesma começou a gemer de dor

- Bru? que foi? - falei indo em direção à ela assustada

- N-Não foi nada, só uma dor - ela falou fechando os olhos com força

- Você tá bem? quer ir no hospital? eu só preciso pegar minhas chaves e eu te levo - falei procurando a chave na bolsa que estava do lado da cama

- Não Lud, calma, eu tô bem - ela falou segurando minha mão

- Você tem certeza?

- Sim, só estou com um pressentimento, é besteira, relaxa - ela falou tentando me tranquilizar

- Pressentimento? - perguntei confusa

- Sim, mais vai passar, eu já tô bem - ela falou beijando minha bochecha

Fizemos nossa higiênie e descemos para o café, eu ainda estava assustada com a dor que a Bru sentiu no quarto, ela disse que estava com um pressentimento, mais não disse se era bom ou ruim, eu particularmente não acreditava nessas coisas mais ela havia sentido uma dor junto, confesso que estava preocupada

- Já se acertaram? - Minha mãe perguntou enquanto sentava na mesa

- Sim, não ficamos brigadas por muito tempo não - Brunna me tirando com aquele olhar