3. Árvores iluminadas

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Avisos: esse capítulo contém altas doses de boiolice minjoon! hehehe. queria avisar que como não consegui terminar de escrever a fic nas férias, vou acabar postando um dia só da semana mesmo, na terça, ou na quinta, mas ainda vou tentar postar nessa quinta também! Obrigada por ler! Deixa um votinho. 

Revisão por: badbyekim

Era segunda-feira, dia de folga de Park Jimin. Ele acordou quando sentiu a luz solar tocando sua face, vinda da fresta da janela de seu quarto. Ele se espreguiçou e ficou deitado em sua cama por um tempo, sem coragem de se levantar, encarava o teto, pensando que passaria o dia treinando com o Hoseok na academia de dança, pois, iriam se apresentar em duas semanas no festival de verão da cidade. Jimin se apresentava todo ano nesse festival, já era uma tradição.

Jimin se levantou, tomou um banho, preparou um café da manhã para si mesmo e para Song, sua mãe, e levou para ela em seu quarto:

— Omma, como a senhora está hoje? — enunciou Jimin, colocando a bandeja na cama e indo até à janela para abrir as cortinas e deixar que o sol entrasse no quarto.

— Bom dia meu bebê. Estou bem, obrigada pelo café. — Sua voz saiu quase inaudível, e com um sorriso fraco tomou a bandeja em suas mãos, com uma expressão cansada.

— A senhora conseguiu dormir bem essa noite? — Jimin continuou a conversa enquanto se sentava na cama ao lado de sua mãe, com uma expressão preocupada.

— Um pouco, onde está Solar? Já foi para o trabalho? — respondeu Song, enquanto mordiscava uma torrada.

— Sim, ela já foi... preciso ir também, hoje vou ensaiar para a apresentação de dança do festival, espero que a senhora vá me assistir esse ano... Tome os remédios, direitinho, ok? A senhora sabe que tem os alarmes certinhos no celular, e qualquer coisa me ligue. — Jimin deu um beijo na testa de sua mãe, e de olhos fechados sentiu suas testas se tocarem. "Eu queria poder tirar esse sofrimento de você mãe." a voz na mente de ecoou esperando que sua mãe a capitasse.

Toda vez que saía de casa, Jimin se sentia preocupado com sua mãe, doía nele o que acometia sua mãe por todos esses anos, era um sentimento de impotência acabando aos poucos com seu interior. Contudo, Park era um otimista incorrigível, não desistiria fácil em ver a esperança chegar. Ele cuidava dela em tempo integral, até sua irmã Solar pedir para que ele arrumasse um trabalho, visto que, o salário dela estava sendo insuficiente para manter os três.

Solar não botava muita fé na carreira de dança do irmão, visto que leva um tempo e a situação econômica da família não poderia esperar. Song tinha uma depressão profunda desde que Jimin tinha doze anos, quando seus pais se separaram. Desde então, não havia visto seu pai novamente. Jimin passou pela fase do ódio, da indiferença, agora pensava que esse homem era um covarde do qual não merecia o título de pai. Um verdadeiro pai ficaria com eles, estaria em todos os momentos bons e nos momentos ruins.

(...)

Jimin e Hoseok passaram 5 horas seguidas ensaiando a coreografia de "Boy Meets Evil", uma música que haviam preparado para o festival. Hoseok era um dançarino e um rapper muito experiente, de origem colombiana por parte de mãe, ele via em Jimin um potencial que nunca ninguém havia visto antes. Para ele, Jimin era um aluno especial, por isso cobrava muito, ansiava para que Jimin chegasse no seu potencial máximo, apesar de entender suas limitações de tempo.

— Jimin, você foi perfecto hoje, mi hijo, conseguiu até fazer a parte vendada perfectamente... Entretanto, ainda precisa acertar a sincronização no final, hein? — disse Hoseok, indo desligar o som.

Jimin permanecia sentado no chão, suado, com seu cabelo preso e uma expressão cansada.

— Será que um dia vou acertar essa parte, hyung? Pelo amor de deus, parece impossível — Jimin resmungava, deitando-se no chão.

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