Cap 3. A busca (Mapa)

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Vamos agora conhecer o reino de Zac, situado não muito distante de thámblak, separados por um riacho que desagua no mar cego, esse mar surge no vale das bruxas em algures nas montanhas, faz o seu percurso e some nos arredores de Koblák. Mar feito de aguas negras, em toda sua extensão é acompanhado de nevoeiro, conhecido como nevoa sombria.

Dentro do nevoeiro a sensação é de desvaires total, é impossível vislumbrar o que quer que seja

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Dentro do nevoeiro a sensação é de desvaires total, é impossível vislumbrar o que quer que seja. Acredita-se na existência de varredores no seu interior, mas não passam apenas de especulações, pois ninguém se ousou a atravessar tal mar. Até mesmo as bruxas com o seu enorme poder e conhecimento, acreditam que não exista nada além de um vasto bosque do outro lado do mar.

O que elas não sabem, é que o Mar cego coloca a Sérvia de um lado e a Áquila do outro, mas isso é algo para um futuro não tão próximo. Por já, vamos conhecer o reino cuja magia regente é a sombria, Koblák.

E então quase que esquecia de me apresentar, eu sou quem conhece toda essa história, quem conhece cada ser e elemento desse universo, eu sou o responsável pela sucessão dos acontecimentos, eu sou a origem do mar cego, eu sou a origem da sérvia, eu sou a origem do bem e do mal, da luz, da sobra, do paraíso e das trevas, bem eu acho que já deu para perceber quem eu sou.

Koblák está um caos, é possível ouvir os gritos fortes e ásperos da rainha Shauna em todo o reino.

- Onde está a nossa filha Zac? - Inquiriu Shauna invadindo a sala do trono. Caminhando no tapete de cor um tanto quanto duvidosa, é uma mistura de preto e roxo.

- Já foram mobilizados todos nossos guerreiros, eles a buscarão por toda Sérvia, irão invadir cada reino se necessário, não descansarão até encontrar a Feníxia. - Proferiu Zac, que se fazia muito apreensivo para um pai que nunca demostrou nenhum tipo de afeição pela sua filha.

- Assim espero. - Proferiu a rainha, que já se retirava quando um dos guardiões, guerreiros que ficam nas muralhas, responsáveis por avistar a aproximação de quem quer que seja ao reino, entrou exaustado a sala do trono e gritando: - Os guerreiros estão voltando.

Foi notório o contentamento da rainha, que olhava para o seu rei manifestando satisfação, prazer e alegria, era questão de tempo até que os guerreiros chegassem ao reino, entretanto a chegada deles não foi como prevista.

- Pedimos desculpas meu rei, mas tivemos de nos separar em pequenos grupos, para poder cobrir uma área maior em menos tempo. - Declarou o responsável pelo grupo que chegara.

- E dai? Onde está Feníxia? - Perguntou a rainha, que viu seu rosto de contentamento transformar-se logo em ira.

- Mi-Minha rainha, os demais grupos logo chegarão e acreditamos que eles virão com a princesa.

- Shauna, não vai adiantar de nada estar se exaltando com todos, retirem-se, a busca deve ter sido exaustiva. - Proferiu Zac.

- Ninguém vai a lugar algum até que a minha filha seja encontrada, quero vocês aqui quando os demais grupos chegarem. - Ordenou Shauna com a mesma ira de à prior.

Todos estavam tensos, a rainha indignada, e Zac nem por isso. Seu olhar parecia sereno como quem soubesse que a filha logo seria encontrada e levada de volta ao reino. No que estão, seu olhar sereno transformava-se em preocupação a medida que o tempo passava, todas as suas certezas desabavam a medida que mais e mais grupos retornavam sem noticia alguma de feníxia.

A paciência da rainha se esgotou quando chegara o ultimo grupo.
- ONDE ESTA A MINHA FILHA SEUS INUTEIS. --- Exasperou a rainha, caminhando em direcção aos guerreiros.

- Senhora a princesa estava connosco, eramos um grupo de cinco, fomos escaldos para procura-la em Thámblak. Em número  de cinco com certeza não passaríamos despercebidos, então decidimos que somente dois de nós entrariam. Mas não foi preciso entrar no reino, quando nos aproximamos, avistamos a princesa feníxia correndo em nossa direção, e logo nos demos conta de que ela estava sendo seguida, não exitamos em defendê-la. porque era apenas um garoto, um simples ataque com estilo fogo foi o suficiente para derruba-lo.-contou o guerreiro que se colocou um passo a frente dos restantes.

O guerreiro demostrava uma certa aflição, mas seguiu contando a historia:
- Depois que achamos a princesa seguimos em direção a Khoblák, mas pouco antes de atravessarmos o riacho. - O guerreiro parou e engoliu a seco, com a voz tremula continuou: -...Pouco antes de atravessarmos o riacho, os varredores surgiram e levaram a princesa.

- Incompetentes, vocês deviam tê-la defendido. - Exasperou a rainha. Em movimento brusco ergueu um dos braços, e fez com que uma força invisível surgisse, segurando a garganta do guerreiro o fazendo levitar.

- É-é-eu devia t-ter dado a vida por ela. - Sussurrou o guerreiro já sem folego suspenso.

-Você dará sim a vida por ela. - Falou Shauna apontando sua outra mão em direcção ao guerreiro, e então punhais surgiram, e foram lançados na direcção que ela apontara.

- Chega Shauna. - Gritou Zac levantando-se do seu trono, e antes que perfurassem o guerreiro, a rainha parou os punhais. - É assim que você pretende resolver todas as coisas, matando todos os seus guerreiros?

Shauna olhou-o com raiva, desconcentrando-se fazendo com o guerreiro suspenso caísse. Subiu cada degrau até chegar em frente do seu rei, acariciando sua face sussurrou em seu ouvido: - Cale-se!!!!

- Quem você acha que é para digerir-se ao seu Rei de tal ousada maneira. - Gritou Zac na face de Shauna.

- Eu sou a rainha!! A mãe da garota que você sempre detestou. - Respondeu Shauna no mesmo tom, dando costas para o seu Rei, desceu cada degrau imponentemente, escolheu cinco guerreiros e ordenou que a seguissem.

- O que você vai fazer? - Questionou Zac num tom dócil, demonstrando um pingo de preocupação em sua áspera voz.

-Vou fazer o que você já devia ter feito a muito tempo, invadir o vale das bruxas e trazer a minha filha de volta. Com certeza os varredores a levaram para la.

EVELYN o fruto dos bosques Where stories live. Discover now