KIWI || abo

↠twenty-three.

imaginem o harry na consulta da Genie usando a roupinha da mídia!

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Harry e Louis ainda estavam seguindo veemente a rotina que eles tinham antes daquela conversa. Louis estava ignorando o alfa de todas as formas possíveis porque ele ainda estava chateado, mesmo que com um peso a menos em suas costas pois ele tinha dito tudo o que precisava. O ômega também estava inquieto pois logo depois que ele e Harry terminaram a discussão seu primeiro impulso foi querer ir embora, voltar para o seu apartamento e se afastar do alfa mas ele e o maior sabiam que ele não o faria apesar de querer muito, ele tinha Geneviève agora e era inconcebível que ele tentasse afastar sua bebê de um pai alfa, seria quase impossível pra ele também se virar sozinho em um apartamento com uma recém nascida que precisava de atenção o tempo todo.

O ômega e o alfa não se comunicavam muito, Harry ainda estava tentando digerir tudo o que ele havia ouvido e estava sendo difícil para ele se dar conta de quantas vezes ele errou tentando acertar e ser o melhor alfa possível para Louis. Ele estava dando o espaço que o ômega necessitava e pegando um tempo para si mesmo, ainda que uma de suas prioridades fosse reconquistar aquele ômega e formar uma família com ele, Harry não sabia o que poderia fazer para deixar claro que ele queria Louis, queria dar a ele sua marca, queria uma família e mais filhotes com ele. Dessa forma, a casa estava silenciosa, seguindo de forma rotineira com o dia a dia de Harry e Louis. O alfa estava de volta a empresa porque ele tinha menos tempo de licença, ele teve alguns poucos dias para curtir sua bebê e logo precisou voltar ao trabalho, Louis pelo contrário ainda teria alguns bons meses pela frente e isso estava sendo ótimo porque ele passava o dia inteirinho com Geneviève em casa, apenas curtindo sua bebê e se apaixonando dia após dia por cada pequeno detalhezinho dela.

Anna ajudava Louis com Genie mesmo que não fosse sua obrigação, a ajudante continuou ganhando seu salário para deixar a casa em ordem assim como sempre foi mas ela já era avó de crianças grandes, morria de saudades de ter bebês em casa e de cuidar deles então em alguns momentos de pausa ela simplesmente tirava um tempo e ninava Geneviève, ou colocava-a para arrotar e vigiava a bebê por um tempinho enquanto Louis tomava banho ou almoçava. Logo depois que Anna ia embora Harry era quem pegava essa ocupação, o alfa entrava em casa ansioso pelo cheiro da sua bebê e para acalenta-la em seu colo, obviamente ele precisava tomar um banho antes e se higienizar e após isso ele apenas largava a neném para se alimentar, acabando por dar mais um tempo para que Louis fizesse alguma coisa.

Louis tinha jurado nunca mais se apaixonar por olhos verdes. A primeira referência de olhos esverdeados que ele tinha eram as esmeraldas de Harry, seguindo-o sempre, curiosos, atentos, travessos. Louis é apaixonado por aquele par de olhos verdes desde que se entende por  gente e depois de tudo ele prometeu a si mesmo que nunca mais iria cair por olhos bonitos novamente. Até Geneviève em um fim de semana qualquer abrir os olhos, e eles eram  tão parecidos com os de Harry que o ômega precisou de um minuto ou dois para ver que sua recém nascida piscava atenta para ele, olhando ao redor, tentando reconhecer o mundo novo que era mostrado a ela, aquele par de esmeraldas idênticos ao do papai alfa encarando Louis agora, talvez reconhecendo-o como sua mãe. Logo depois, Geneviève bocejou parecendo entediada e chupou os lábios inferiores, uma expressão típica de bebês recém-nascidos o que chamou atenção de Louis porque isso fez com que duas covinhas fundas aparecessem nas bochechas pálidas da sua neném e o ômega definitivamente não sabia mais como se respirava. Mendel realmente não falhou, apesar do narizinho idêntico ao de Louis aquela bebê tinha todos os pequenos detalhes, todos os traços iguais aos de Harry, tão iguais que era assustador.

O menor nem pôde se policiar antes que ele já estivesse gritando Harry para mostrar que a filha dele tinha seus olhos e suas covinhas e aparentemente todos os seus traços. O que nem sequer era justo porque Louis carregou aquela pequena traidora por nove meses, ele aguentou todo o peso do pequeno serzinho crescendo dentro dele, os pés inchados, as dores nas costas tudo isso para que no final ela fosse idêntica ao pai. Não demorou muito para que Harry estivesse no quarto, alarmado porque ele e Louis não estavam se falando muito então o fato de o ômega ter chamado por ele deixou o maior preocupado, porém ele se acalmou quando chegou no quarto e aparentemente estava tudo em ordem, o ômega apenas o puxou pelas mãos até o berço de Geneviève que estava toda embrulhadinha em uma manta amarela com os olhos abertos atentos.