Capítulo 23: Olha meu moletom de Hokage.

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O próximo dia:

"Estou tão entediada!" Tayuya falou.

Puma resmungou, "Então faça algo, em vez de reclamar o tempo todo!"

"Você quer brigar, sua puta?!" Tayuya retrucou com a voz já rouca de raiva.

"Aí aí, essas crianças." Anko revirou os olhos.

"O que você disse, sua cadela seca do caralho?! Quer brigar também?!" Tayuya respondeu com os punhos já levantados para brigar.

A sobrancelha de Anko se contraiu e seus dentes rangiram, "O que foi que você disse, pirralha?" Uma onda de intenção assassina veio de Anko para a ruiva, enquanto várias cobras saíram de suas mangas e envolvendo seu corpo, sacudindo perigosamente a língua.

"Ah- não falei nada caralho." Tayuya engoliu em seco antes de sussurrar, "A puta louca é assustadora."

"E você deveria se lembrar disso!" Anko resmungou antes de se virar para mim, "Quanto tempo até chegarmos? Por mais que eu odeie concordar com a anã sem peito." Houve outro protesto alto de Tayuya, coisa que se desenvolveu em outra briga com Puma, "Nós estamos queimando com o sol quente daqui."

Sentei-me em uma barraca aberta com Yagura, próximo da entrada dela, enquanto Kimimaro estava deitado no chão, seus olhos descansando enquanto cinco dos meus clones de madeira o cercavam, usando o jutsu da Palma de Cura para manipular lentamente as células que eu injetei nele, tudo para curá-lo em um nível célular.

"Estou quase terminando aqui." Eu respondi enquanto terminava de curar o resto do corpo de Kimimaro, "Como está se sentindo Kimimaro?"

O homem de olhos verdes piscou:

"Eu... estou me sentindo muito melhor. Como isso é possível?"

"Meu método de cura é muito mais... complexo." Sorri quando cancelei o jutsu e dispensei os meus clones egocêntricos que nos rodiavam, "Já pode se levantar."

Kimimaro assentiu enquanto fazia isso. Ele esticou as mãos, piscando de surpresa, "Eu me sinto... Bem."

"Isso é bom." Balancei a cabeça enquanto me espreguiçava e logo dei um tapinha nas costas dele, "Lá vamos nós, novinhos em folha." Só então os clones que vasculhavam a biblioteca e a base de Orochimaru começaram a se dissipar. Parei um tanto impactado e comecei a assimilar o conhecimento que eles reuniram.

"Você está bem, Light?" Anko perguntou usando meu nome de código em vez do meu nome real, pois ainda estávamos na companhia de pessoas nas quais não podíamos confiar.

"Eu estou bem." Suspirei enquanto o resto da informação derramava em minha cabeça. Ele tinha anotações muito detalhadas, elas eram... muito mais gráficas. Mas útil, talvez mais tarde eu possa aplicar alguns deles na missão, "Certo, enfim, Tayuya, venha, é a sua vez."

"O que diabos você está falando?" A ruiva bufou, "Eu não estou doente."

"A marca da maldição." Eu a respondi, "Preciso removê-la."

"O quê?!" Tayuya gritou, "Por que você precisa fazer isso, caralho?!"

"Eu já não te disse?" Anko bufou, "Nosso objetivo é remover todos os vestígios daquele bastardo deste planeta. Essa marca é um deles."

"Ma-mas por que você não removeu a marca do locão dos ossos!?" Tayuya apontou para a marca no pescoço de Kimimaro.

Dei de ombros, "Esse é o selo do Céu, que é muito mais poderoso que o seu selo da Terra, possui limitações. Parece que foi a primeira versão da Marca de Maldição que Orochimaru fez antes de usá-la em todos os outros... mas não tem um pedaço da alma de Orochimaru dentro dele corroendo seu corpo. Já o seu tem."

Yami: The Kage Gamer.Where stories live. Discover now