21- De comunhão com o vento.

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Ando nos bosques
Sentindo a relva sob meus pés
Descalços como sempre
Desde de o dia em que nasci

Sinto por mim fluir
As energias que o vento trás
E me sinto alimentar
Do que não posso mastigar e engolir

E como se já pertencesse a alí
A essa beleza e ao o ar
E com ele dançar
Não passa de uma benção

A sim os que falam
Que não passo de uma louca vulgar
Mas se a minha pele toda não tocar
Como poderei o sentir?

Sou uma parte dele,
E a um pouco dele em mim.
Sou o vento e a relva
Sou tudo e todo lugar

E não adianta me procurar
Pois teus olhos não podem me ver
Sou a " deusa " do saber,
Do ver e do sentir

Sou a natureza em si
E tudo em mim se renova
E nessa dança " folclórica "
Te digo, é melhor cuidar bem de mim

Pois sou eu tua mãe
Que te dei o leite sem tu saber
E tudo o que te dei
Posso de você tomar

Por isso só posso implorar
E te dar esse bom conselho
Fique de bem com o vento
Terra, relva e tudo que em mim há.

Poemas profundos demais para se ler sem um caféWhere stories live. Discover now