Amor e Mentira

Amor

-Eu não tenho nada pra falar com você. Tirei a mão dele devagar

-Um chopp, eu pago

-Vai, amiga! Norma bateu na minha mão -Um chopp com um gato desses, quem não aceitaria?

Dei-me por vencida e ele se sentou no lugar em que Norma estava

-Foram 30 anos procurando você. Disse ele pegando na minha mão e beijando o dorso. -Eu nunca perdi a esperança de reencontrar o amor da minha vida

-Eu nunca te esqueci também... Disse tirando minha mão de cima da dele -Não vai acontecer nada entre a gente só por causa desse reencontro acidental. Eu ainda to muito magoada com o meu marido, mas nem por isso eu quero um novo romance

-Quem disse que eu quero um romance com você? Eu quero apenas saber o porquê de você ter sumido naquela noite

-Eu já estava apaixonada pelo Carlos, não queria te magoar

-Me magoou muito. Você nem sabe como...

-Por isso que eu quis sair do caso, nós ainda temos uma chama, ela já se apagou e eu não quero que ela reacenda

-Ela nunca apagou, nunca vai apagar

Ele me beijou e colocou uma nota de R$20,00 na mesa, pagando os chopps e levantamos, indo direto pra seu apartamento.

Vieira me jogou na cama e beijou cada pedacinho do meu corpo, ele tirou a saia que eu usava devagar pra me provocar como só ele sabia. Tirou minha blusa com vontade, tirando alguns botões, mas eu não me importava mais. Sentei em seu colo apenas de lingerie e o beijei com saudade e com lembranças a mil em minha mente.
Ele tirou meu sutiã e beijou meus seios, me fazendo gemer. Eu nunca tinha transado com alguém como transava com o Vieira, mesmo tendo se passado tantos anos, ainda parecia a primeira vez.
Ele tirou a minha calcinha e me invadiu com o seu membro devagar, me fazendo gemer e arranhar suas costas na medida em que as estocadas aumentavam. Arqueei meu corpo na cama quando senti que meu ápice estava próximo e nos beijamos. Quando já estávamos exaustos, ele deitou ao meu lado e sorriu, fazendo carinho no meu corpo

-Eu ainda te amo, Julieta

-Eu também ainda te amo, meu Romeu

Sorrimos um pro outro e dormimos abraçados.

Quando acordei, ele havia preparado um café pra nós dois

-Eu sonhei a noite toda com você

Ele disse me abraçando

-Eu também sonhei com você

-E como foi?

-Sonhei que nós nos casávamos, como era o seu sonho na nossa juventude

-Eu ainda não perdi as esperanças

-Pelo amor de Deus, Vieira, eu não tenho mais idade pra me casar de novo

-Pelo amor de Deus digo eu, Magali

Tentei me fazer de séria, mas não aguentei e soltei uma gargalhada sentando no colo dele

-Eu senti muito a sua falta

-Não mais do que eu senti a sua