Magali: P.O.V
Eu estava na cozinha, coisa rara pra mim, já que tinha empregada em casa. Resolvi fazer a lasanha que Vieira adora comer. Pelo menos, adorava quando éramos jovens.
Ele estava na sala, vendo o jornal da tarde e dava pra ver que ele mal prestava atenção naquilo tudo. Nunca gostou de jornal. Eu ria da situação enquanto colocava a travessa no forno e ia até ele, soltando o meu cabelo.Vieira: Por que você mudou a cor dele?
Magali: Eu não mudei, só parei de pintar
Vieira: Você era linda loira
Magali: Então eu tô feia?
Vieira: Até careca você é linda, Julieta
Magali: Já falei pra você não me chamar assim. Disse me sentando no colo dele
Vieira: Desculpa, doutora Magali Nóbrega
Nós dois rimos e ficamos conversando enquanto víamos o jornal.
Vieira: P.O.V
Magali havia dormido deitada em minhas pernas depois do almoço, que por sinal estava maravilhoso. Nós havíamos combinado de ir a casa dela para que ela pegasse algumas roupas mais tarde e achei melhor que ela descansasse pra isso.
O tal mais tarde parecia que tinha chegado voando. Magali se olhava no espelho e mudava a posição do cabelo 1 milhão de vezes
Vieira: Tá ótimo assim, meu bem
Magali: Certeza?
Assenti com a cabeça e sorri -Vamos?
Magali: Vamos
Sorrimos um pro outro e saímos.
Magali: P.O.V
Entrei em casa e vi Luiz Felipe correndo escada a fora para vir me abraçar
Luiz: Finalmente, mãe. Eu estava preocupado
Magali: Eu tava com o Vieira, filho. Tá tudo bem
Eles apertaram as mãos e no mesmo instante me veio um embrulho no estômago, coisa até inexplicável. Peguei Vieira pela mão e subimos. Natália saia do quarto e veio me abraçar assim que nos viu
Natália: Você tava fazendo falta aqui
Magali: Eu não vou voltar pra cá, a minha vida agora é com o Vieira, filha
Natália: Mas e o papai? Vocês dois sempre foram o casal perfeito!
Magali: Até o dia que ele pegou a minha irmã. Dá licença, eu vim pegar umas roupas
Entrei no quarto, fiz minha mala e desci. Luiz fez questão de me levar até o carro e me abraçar diversas vezes durante o trajeto
Luiz: Podemos ir jantar amanhã? O Vieira ta convidado
Magali: Vai lá em casa, vai ser muito bem vindo
Vieira: Fora que a comida da sua mãe é algo que merece palmas
Luiz: A minha mãe cozinha?
Vieira: Melhor que a Ana Maria Braga
Não me aguentei e soltei uma gargalhada, dando mais um beijo em Luiz e entrando no carro com Vieira. Voltamos pra casa e comemos o resto da lasanha do almoço, dormindo logo, ainda bem.
Vieira: P.O.V
Acordei e procurei Magali com a mão pela cama, mas não a encontrei. Olhei no meu relógio e vi que já eram quase 13:00. Levantei, fui ao banheiro e depois beber água. Me virei e me assustei, dando um grito e deixando o copo cair no chão
Magali: Viu fantasma?
Vieira: Você tá...
Magali: Gostou? Pintei hoje
Vieira: A minha Julieta tá de volta
Magali: Já que é assim, fica aqui
Ela foi no quarto e voltou com uma lingerie preta, que me deixou louco. Magali sentou no meu colo e começou a rebolar da forma que só ela fazia. A joguei no sofá e tirei sua calcinha, lambendo a intimidade dela, a fazendo gemer alto, sem se importar com ninguém. Quando Magali chegou em seu ápice, a levei pro quarto e a deitei na cama, tirando seu sutiã e dando mordidas de leve em seus seios. Era muito maravilhosa a nossa troca. Tirei minha cueca e a penetrei devagar, a beijando e abafando seus gemidos que ficavam cada vez mais altos. Ela ficava linda daquela forma, era aquela a nossa sintonia. Se não fosse o sexo, nós não teríamos nos conhecido.
Tivemos um orgasmo juntos e eu soltei meu líquido quente dentro dela. Magali virou de bruços e passei a mão naquela escultura de Michelângelo que era o corpo delaVieira: Você é perfeita
Magali: Eu sei disso
Ela gargalhou e acabamos dormindo da forma que estávamos.
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Amor e Mentira
RomanceMagali Nóbrega é uma advogada conceituada do Rio de Janeiro. Ela é esposa de Carlos, um médico famoso pelo Brasil e seus arredores, que quase não está em casa, deixando sua mulher e seus dois filhos, Natália e Luiz Felipe, sozinhos na maior parte do...