purple stars

Brawl!

  Para quem ainda não sabe, ou nunca ouviu falar antes, Brawl stars é um jogo de estilo RPG feito por uma empresa de jogos virtuais chamada SUPERCELL. Esta também é famosa por criar os jogos clash of clans e clash royale, e, recentemente, o Brawl stars.
  Seu estilo é cartonizado e infantil, mas não deixa de ser uma febre até para os mais velhos. Na verdade, o que mais chama a atenção no jogo é sua jogativa básica e seus personagens variados. São as estratégias que se monta, tanto sozinho, quanto em grupo, que faz com que cada um tenha sua essência própria, e isso é bom, pois não deixa nada monótono.
  Agora que você sabe o que é o Brawl stars, vamos a fic!!  [^.^]

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–Falta só mais 10 troféus para o ranking 20. –Disse a garota com nervosismo.
–Fica tranquila Bibi –Respondeu o grandalhão de jaqueta preta enquanto polia o cano de sua arma enorme– Se continuar assim é ai que vai perder mesmo.
–É... Você tem razão...
–Vamos, não vão nos esperar para sempre.

  Os dois se levantaram do banco de espera e foram em direção ao campo com cenário desértico. Mau puseram seus pés sobre o lugar empoeirado com a areia e a luta se iniciou.  O duelo em duplas exige o dobro de atenção de ambos os jogadores, pois caso sejam cercados ou se separem, pode ser o fim para ambos.
  A estratégia da dupla foi simples, porém, eficiente o suficiente para lhes dar uma boa colocação entre os outros lutadores. Enquanto Bull, o grandalhão, sentava o tiro nas caixas de madeira com cubos de energia, Bibi ficava na retaguarda com seu bastão de aço, pronta para mandar seus adversários pra casa do caralho com um único golpe. Ao todo, conseguiram pegar 5 cubos.
  Dentre as moitas, surgiu o maior sacrifício da dupla de brigões; se manter quietos e esperar até sobrar uma única dupla para enfrentarem. Porém, não deu tempo de executar o plano, já que o impossível aconteceu, e todos se destruíram, o que lhes ocasionou na vitória em 1° lugar.
 
–AHÁ! É disso que eu to falando porra! –Disse a garota quase explodindo de alegria.
–Hey boca suja!
–Desculpa Bull, mas não pude me conter.
–É, deu pra perceber...
–Só mais um troféu cara, só mais um!

  E lá se foram para mais uma partida.
  A partir daquele momento, as coisas começaram a se complicar. Os adversários estavam furiosos, agressivos como nunca antes vistos. Alguns deles nem se importavam de pegar as caixas e já partiam para matança, enquanto outros se aproveitam das fraquezas e distrações para atacar. Foi uma derrota atrás da outra, todas com resultados desastrosos, e quando se deram conta, o sonho de chegar em um novo ranking foi embora em menos de meia hora.

–Caralho! Como é possível acontecer uma merda dessas?! –Disse a garota revoltada espancando uma pilha de objetos até se tornarem figuras destorcidas irreconhecíveis.
–Calma lá, desse jeito vão ter q reutilizar os mesmos cenários por um bom tempo.
–Calma lá? Calma lá?! Cala a boca e vai se foder.
–Como é?
–Some daqui seu merda! Eu não quero você enchendo meu saco agora. Estava a um passo de ser de alta classe, de ser reconhecida pelos grandes campeões, de ter meu legado marcado na história deste campo de batalha!
–Eu sei que este é seu grande sonho na vida garota, mas isso não é tudo. A muito mais do que simplesmente lutar e lutar, e mesmo que fosse só isso, não da para se manter nisso para sempre!
–É fácil você dizer isso. –Retrucou enquanto fitava-o. Por estar naquele lugar a muito mais tempo, Bull já tinha desbloqueado seus dois poderes de estrela, além de muitas roupas, muito dinheiro, e seu ranking era um dos maiores entre todos os outros jogadores, tanto é que era o 4° melhor brawler entre o grupo dos 5.
–Você tem razão –Disse se sentindo um pouco culpado– Também me sentiria frustrado se estivesse no seu lugar.
–Só me deixa um pouco sozinha pra pensar.

  Sem dizer nenhuma palavra a mais, saiu do local e segui em direção ao hotel.
 
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  Vagando vagarosamente sobre a areia, tentava recuperar o tempo perdido, mas de nada adiantava, quanto mais tentava repor, menos ganhava. Ela tentou jogar algumas vezes sozinhas, mas fracassou, e em grupo, foi pior ainda. O resultado de toda aquela frustrante dor estava sendo descontada sobre paredes de pedregulhos inquebráveis, que recebiam impactos cada vez mais violentos.

–Porque? –Choramingava a garota– O que fiz de errado para merecer isso? –Tentava se recordar de algum erro muito grave que cometeu. Será que foi a vez que quebrou a garrafa na cabeça do barman? Ou foi a vez em que trocou a sniper da piper por um guarda-chuva qualquer? Ou talvez quando sumiu com a cabeça do robô de brinquedo usando a pá do coveiro esquisito (Demorou uns três dias para que pudesse ser reencontrada). Não, nada daquilo podia justificar a maré de azar que caiu sobre sí.

  De repente, uma voz saiu do outro lado da parede.