depois de ter levado inês a comer o seu gelado, fomos para um hotel. havia apenas um quarto livre com uma cama de casal. ela não se importou. ela deitou-se na cama e pareceu adormecer. fiquei então a ver várias coisas no celular e passado cerca d e uma hora e meia, inês vira-se e pergunta-me:
-porque é que a vida é tão injusta? o que é que eu fiz de mal?
-você não fez nada inês...
ela saiu da cama e foi até a casa de banho e ouvi a água da torneira correndo. decidi sair da cama também é quando cheguei a casa de banho, estava a inês com os olhos vermelhos, a lavar a sua cara. eu não conseguia ver a inês dessa maneira. chamei-a e ela virou-se. ela me disse que estava farta de tudo, que só queria um motivo de sorriso na cara. meu deus eu acho que de alguma forma estou encantado com essa menina.
cheguei inês para perto de mim e dei-lhe um abraço envolvendo a cintura dela. de seguida, olhei-a nos olhos, de seguida nos lábios e outra vez nos olhos e quando dei por mim, tinha iniciado um beijo. um beijo calmo, longo e sereno. estava cada vez mais encantado por ela. olhei-a nos olhos, e ela sorriu-me e retribui com um sorriso. peguei inês ao colo e levei-a até à cama. ela é tão perfeita!