Capitolo 9

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Ao voltar para portugal, como não  tinha casa para viver, ou melhor tinha a da minha mãe,  mas ja não  queria chatear nimguem e queria ser independente. Aluguei um quarto num hotel, e estive alguns meses lá. 
Nao era muito de sair, nem de fazer muitas amizades. Certo dia estava eu num café,  e conheci uma pessoa, mais uma vez me dei mal!
Nunca gostei de estar sozinha e era muito carente, carencia essa que sempre me lixou! Fomos nos conhecendo e passado um tempo fui viver com ele. Mais uma vez fui vitima de violencia fisica e psicológica,  nem sei como ainda hoje meu psicologico esta bem. Mas é como disse o que nao me mata, torna - me mais forte.
Nem sei dizer quanto tempo vivi com esse pessoa, mas nao foi muito. Mas chegou para voltar a sofrer. Tambem houve muitas traições, e só queria ir para a noite, levava- me com ele, mas se tivesse de me trair mesmo a minha frente, nao me respeitava. E nao havia horas de vir embora. Comecei a desconfiar dele e questiona- lo, mas ele sabia fazer com que a culpa fosse minha. Entao começou a violencia fisica. Um dia bateu- me eu fugi cá  para fora e ele nao me deixou entrar dentro de casa. Tive que dormir numa garagem aberta.
Mas mesmo assim voltei. Numa das saidas, lá andava ele todo contente, nunca estando a minha beira, quando chegou a hora de ir para casa, peguei no casaco dele e disse toma o teu casaco, ele disse leva- o tu, eu disse se nao pegares vai para o chão,  ele não  pegou deitei- o ao chão.  Ele deu me um estalo a frente de toda a gente, e eu ganhei coragem e dei- lhe um pontapé.  Nessa noite ja não vim com ele para casa, um casal amigo trouxe- me,  cheguei a casa tranquei as portas todas.
Passado um bocado chegou ele, mas não abri a porta, ele estava muito zangado, mais uma vez tive tanto medo!  Então  chamei a policia, e eles me levaram para uma casa de acolhimento em S.Tirso.
Fiquei lá  por volta de um mês,  pareciamos , nao gostei de lá  estar nem desgostei.
Mas logo tratei de sair de lá! Fui viver para felgueiras para casa da minha filha.
Mas como queria a minha independencia e a minha filha queria a dela, estive lá  tres meses.
Arranjei trabalho e uma casa para mim.
Estive mais algum tempo sozinha.
Um dia estava eu num café  e conheci o meu marido que é hoje. Não acreditava no amor a primeira vista, mas olhamos um para o outro e parecia que ja o conhecia a muito tempo. Eu acredito noutras vidas! Talvaz fosse dai.
Hoje vivo em vizela. E sou feliz, com a graça  de Deus! Meu marido é  meu companheiro e amigo. Vamos vivendo um dia de cada vez!
Espero que tenham gostado! Embora uma vida dificil, mas quem nao a tem. Hoje estou em paz comigo mesma, tento todos os dias ser uma pessoa melhor, tudo o que possa fazer para o bem faço.  Nao guardo rancor de nimgem no meu coração,  nao quero esses sentimentos, só  paz e amor. Vamos todos fazer com que o mundo seja melhor!

Assim me despeço com um forte abraço!
Ass. Laura ferreira.

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⏰ Última atualização: Feb 19, 2020 ⏰

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