Capítulo 6 - Sirius Black entre girassóis.

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Eu, Fred e Jorge subimos correndo as escadarias de Hogwarts em direção a sala comunal da Grifinória, o mapa apontava que Sirius Black estava lá. Nós três corríamos com as varinhas na mão apressados, um cachorro preto passou descendo as escadas perto de nós.

_Maldito cachorro! - Jorge gritou, ele tinha tropeçado no cachorro. - Não sabia que Dumbledore aceitava cachorros como animais de estimação agora.

_Jorge foco. - Adverti o jovem que continuou a correr.

Olhei de relance e vi o quadro da mulher gorda, só que… não tinha mais mulher gorda, um recorte violento derrubava as tiras do retrado no chão, peguei o mapa e Sirius Black tinha sumido, como mágica. Virei para os garotos e vi vários alunos da Grifinória chegando, na frente vinha Percy.

_Percy. - Eu disse para o garoto ruivo. - Vá chamar Dumbledore.

_Eu sou o monitor-chefe. - Ele disse vindo em minha direção. - Por que deveria.. - Ele olhou para o retrato todo rasgado e desceu correndo as escadas.

Soltei um xingamento baixinho sobre o ruivo que sempre se exibia, mas ele estava longe demais para ouvir.
Não demorou muito para a escadaria lotar de alunos da Grifinória, logo Dumbledore subia rapidamente entre os alunos junto com Lupin, Snape e McGonagall.

– Precisamos encontrá-la – disse Dumbledore. – Profa McGonagall, por favor localize o Sr. Filch imediatamente e diga-lhe que procure a Mulher Gorda em todos os quadros do castelo.

– Vai precisar de sorte! – disse uma voz gargalhante.

Era Pirraça, o poltergeist, sobrevoando professores e alunos, encantado, como sempre, à vista de desastres e preocupações.

– Que é que você quer dizer com isso, Pirraça? – perguntou Dumbledore calmamente e o sorriso do poltergeist empalideceu um pouco. Ele não se atrevia a atormentar o diretor. Em vez disso, adotou uma voz untuosa que não era nada melhor do que a sua gargalhada escandalosa.

– Vergonha, Sr. Diretor. Não quer ser vista. Está horrorosa. Eu a vi correndo por uma
paisagem no quarto andar, Sr. Diretor, se escondendo entre as árvores. Chorando de cortar o coração – informou ele, satisfeito. – Coitada – acrescentou em tom pouco convincente.

– Ela disse quem foi que fez isso? – perguntou Dumbledore em voz baixa.

– Ah, disse, Sr. Diretor – respondeu Pirraça com ar de quem carrega uma grande bomba nos braços. – Ele ficou furioso porque ela não quis deixá-lo entrar, entende. – Pirraça deu uma cambalhota no ar e sorriu para Dumbledore entre as próprias pernas. – Tem um gênio danado, esse tal de Sirius Black.

Arregalei os olhos, o mapa não mentia. Dumbledore se movimentou rapidamente e vi o frio percorrer os olhos da professora McGonagall, Lilá Brown que estava no final da escadaria segurou o braço de Parvatti com força e soltou alguns gemidos de dor.

_Ele falou... Sirius Black...? - Rony sussurrou para mim, a expressão de medo na cara do Grifinório era evidente.

Não respondi, somente acenei. Sirius Black tinha entrado em Hogwarts. Em um momento, o lugar que eu chamava de casa se tornou um espaço de insegurança e medo, não só para mim, mas para todos os alunos.

Dumbledore colocou todos os estudantes de todas as casas reunidos no salão principal. Ele pediu para que os monitores e monitores-chefes arrumassem o salão e ficassem de guarda. Descemos calmos, porém preocupados, os quadros pareciam mais assustados que os alunos, corriam para cada lado, gritavam e esperniavam de medo.

_Matilda, não precise ter medo, ele já se foi. - Vi Cedrico Diggory, apanhador da Lufa-Lufa, tentando acalmar o quadro da velha e Feiosa Matilda.

The Girl Who Lived - LIVRO I - Harry Potter FanfictionOnde histórias criam vida. Descubra agora