O Reino de Neji foi invadido e para salvar sua prima e seu tio, o rei de Byakugan, ele terá que fazer uma aposta com a líder dos invasores: Se Neji conseguisse conquistar o segundo general de Konoha antes que a última pétala da rosa que foi lhe dad...
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A carruagem pulava em cada pedra sobre a estrada, Hinata retocava sua maquiagem com extremo cuidado enquanto Neji lia atentamente o jornal fornecido pelo cocheiro.
- Devo admitir que você tem sorte - comentou ele.
- E por que diz isso? - delineou os lábios em vermelho.
- Não a nenhum comentário sobre o ocorrido no baile de ontem a noite - sorriu vendo ela se embananar pintando o próprio nariz.
- Ninguém ousaria!
Era verdade, fazia um bom tempo que Konoha e Byakugan mantinham uma estranha irmandade entre reinos e mesmo que a amizade fosse turbulenta trazia benefícios para ambas as partes, desfazer esse laço por um mero beijo seria burrice.
- Mesmo que nenhum plebeu ouse, tome cuidado da próxima vez, o rei não ficou nada satisfeito com o ocorrido.
- Aquele velho alfista! Se fosse um de seus filhos a me beijar ele bateria palmas! Agora por ter sido eu a tomar a iniciativa se torna imoral!
- Acho que como eu, Fugaku pensa que os dois casos são inapropriados.
- Bom, e eu acho que Sasuke teve muita sorte por ter a oportunidade de me beijar!
- Ha! Com toda a certeza - Debochou - É um grande prêmio ser assediado por alguém tão ilustre!
- Não zombe! - atacou uma das pequenas almofadas vermelha do assento na cabeça do Ômega a sua frente, em seguida olhou pela janela a linda paisagem montanhosa da divisa dos dois reinos, queria pelo menos ter ido ver a praia antes de partirem , mas a vergonha que sentia não permitiu - eu realmente pensei que talvez ele pudesse gostar de mim.
Neji sabia que apesar de tentar a todo custo parecer uma mimada inconsequente, Hinata não faria algo como agarrar um príncipe sem deduzir que o mesmo pelo menos estivesse interessado. Ela era uma romântica enrustida a procura do verdadeiro amor e agora sabia que esse não era o segundo príncipe de Konoha.
- Um dia você encontrará alguém louco o bastante! - dessa vez um sapato quase o acertou, agradeceu a sua agilidade por existir ou estaria morto.
Depois de algumas horas o muro de pedra que rodeava Byakugan se aproximava rapidamente, a cidade estava dormindo, totalmente apagada. Os portões de ferro levantaram, permitindo livre passagem, nenhum guarda veio fazer a averiguação como de costume, "talvez Hiashi queira que cheguemos rápido, para me matar antes do início da manhã" pensou Neji sabendo do discurso cansativo que ouviria de seu tio, sobre como Hinata era sua responsabilidade e que algo ruim poderia ter saído de sua incompetência.
- Tem algo errado - ouviu a omega sussurrar - Os homens que se juntaram a nós, não são guardas do palácio.
Viu pela janela Alfas rodeando a carruagem, eles usavam um uniforme já conhecido.