O Reino de Neji foi invadido e para salvar sua prima e seu tio, o rei de Byakugan, ele terá que fazer uma aposta com a líder dos invasores: Se Neji conseguisse conquistar o segundo general de Konoha antes que a última pétala da rosa que foi lhe dad...
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O céu estava limpo, sem um traço de nuvens na imensidão azul. Zumbidos rápidos do ar sendo cortado podiam ser ouvidos sem pausa causando um certo incômodo para a ômega sentada na grama logo a baixo das cerejeiras.
Ela observava o grande lago e os cisnes se banhando nele de longe, enquanto o treinamento dos arqueiros continuava a fluir sem interrupções atrás dela com sua atual "carcereira" Ino como professora.
Seus pensamentos vagavam, ondulando entre sua família dividida e a general que foi mandada em missão a três dias.
Seu destino?
Ronia.
Ainda podia ver os olhos brilhantes, pelo ódio, de Sakura. Pareciam conter um prazer mórbido e descontrolado, algo que nunca viu antes.
E isso a preocupava.
Sem perceber Sakura se tornou especial, uma constante indispensável em seus dias monótonos como prisioneira.
Sinceramente, se sentia patética.
Seu pai foi levado sabe pra onde pelo rei de Konoha, seu primo mantido sobre a suposta proteção de um alfa "medonho" - como dizem as histórias circulantes do castelo - mas ainda assim a um espaço desocupado em sua mente que insiste em se preocupar com a alfa.
Finas e delicadas pelas rosas caem em seu colo chamando sua total atenção, seus dedos as tocam e levantam até o nariz, o cheiro é diferente mas a textura é semelhante com a dos lábios macios.
- Se apaixonar por Sakura é um grande erro - Ino sussurrou em seu ouvido, um forte tremor passou pelo corpo, algo nessa alfa lhe causava pavor - Mas te darei isso como consolação - colocou uma maçã em sua frente enquanto se sentava a seu lado - o cheiro é bem parecido.
- Não estou apaixonada - Respondeu, negando a si mesma a compreensão dos próprios sentimentos, não poderia se permitir mantê-los ou reconhece-los como verdade.
Isso mudaria tudo.
Ninguém antes a fez questionar seus próprios valores, nem mesmo Neji.
E olha que ela passou muito tempo pensando em seu primo e em tudo que já lhe fez, não apenas no casamento arranjado, seu fardo que foi passado para ele sem um pingo de consideração, mas também nos castigos que ele levou em seu nome, por seus erros des da infância.
Isso é amor, querer proteger quem ama a cima de tudo? Ela também o amava? Se sim, seria capaz de sacrificar tudo por ele?
Sacrificaria tudo por Sakura se um dia precisasse?
Não tinha certeza.
- Aé? - Ino sorriu - Erro meu então.
Hinata não respondeu apenas alcançou a maçã e mordeu, o cheiro dela a fez estremecer novamente, só que de um jeito diferente.
Merda.
Ino soltou um riso baixo e anasalado.
- Você é uma péssima mentirosa.
- Não estou mentindo!
- Bem a uma forma de descobrir.
Ela passou a mão pelo seu pescoço então o puxou para si, juntando seus lábios, Hinata tentou a afastar e pedir que parasse, mas assim que abriu a boca a língua da alfa entrou na sua, deslizando por toda ela, acariciando o céu e os dentes como sua própria língua, se sentiu fraca com os feromônios derramados por ela, Lírios ..... É um cheiro tão bom e ao mesmo tempo, repugnante.
Um forte puxão dolorido a tira dos braços de Ino a jogando sobre a grama, um alívio toma seu pulmão que respira o ar limpo de feromônios.
Quando sua consciência se estabiliza meramente a voz de Sakura soa como uma ilusão.
- Não a toque novamente.
O borrão da general a alcança e a puxa para cima, rodeia sua cintura com os braços e guia seu caminho para longe de Ino.
- É, você não mentiu. Se não, não teria reagido aos meus toques tão bem - foi o que ouviu Ino comentar, como se estivesse dizendo algo trivial para ninguém em especial, deitada no chão com os lábios sangrando.
O aperto em volta de sua cintura aumentou, o cheiro de Sakura cada vez mais agressivos e o olhar em seu rosto era como o do dia que recebeu a missão, pavoroso.
Suas pernas tremeram, mal a mantendo em pé, a alfa com certeza sentia o seu medo e isso pareceu a agradar. Até mesmo um sorriso apareceu em seus lábios quando a tirou do chão, lhe carregando todo o caminho até seu quarto.
Sakura chutou a porta, assustando os empregados que estavam lá dentro.
- saíam! - rosnou e ninguém ousou ficar.
Jogou Hinata sobre a cama e deitou em cima dela logo em seguida, pressionando seus corpos juntos, prendendo a ômega com os braços a cima da cabeça. Cheirou seu pescoço e lambeu seus lábios.
- Não deixe mais ninguém toca-la.
Foi a última coisa que Hinata ouviu antes de desmaiar, o cheiro opressor era muito forte para aguentar.
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