Capítulo 7 - "Beija-me"

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Sakura se revirava na cama, o dia não tinha corrido tranquilamente como o planejado e as suas surpresas desagradáveis não a deixavam dormir, as feridas em seu coração sangravam novamente como se nunca tivessem se curado antes, ardendo em chamas

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Sakura se revirava na cama, o dia não tinha corrido tranquilamente como o planejado e as suas surpresas desagradáveis não a deixavam dormir, as feridas em seu coração sangravam novamente como se nunca tivessem se curado antes, ardendo em chamas.

Itachi tinha voltado de sua viagem repentina no meio da manhã interrompendo o seu hábitual café da manhã no jardim com Hinata. Ele partiu com Sasuke a uma semana atrás, a procura do ômega de seu irmão que estava em perigo, o que ninguém esperava era que ele voltasse com um vinculo formado com Deidara.

A general se sentia tão sozinha e desamparada, o homem que amou por tantos anos agora pertencia a outra pessoa. Queria poder esquecer esse amor, substitui-lo, mas só o primeiro príncipe lhe transmitia a segurança que precisava, a certeza de que ninguém a machucaria novamente, ele prometeu, e mais do que nunca essa certeza era necessária.

Suspirou rolando para sair da cama, seu quarto em um breu quase total com a lua minguante preguiçosa brilhando fracamente pela janela, foi numa noite assim que sua parte mais vulnerável foi exposta e manchada com total brutalidade, seu estômago virou e uma forte ânsia subiu pela garganta. Sua mente gritava por Itachi.

"Chega. Eu sou forte sozinha."

As lembranças invadiam sua cabeça, sugando o ar que deveria ir para seu pulmão.  As mãos daquele homem a tocando pareciam tão vívidas em sua memória que quase as sentiu na pele, os gritos de sua mãe antes da garganta ser cortada também podiam ser ouvidos claramente. "Solte minha filha!" Ela dizia, " Por favor! Soltem-na!"

" Eu não vou deixar ninguém me fazer mal"

Sentia os olhos negros de Itachi novamente a encarando impotentes, distantes querendo com toda a força que aquilo não fosse real, mas era, principalmente para quem estava sendo acariciando por aquelas mãos ásperas.

"Eu sou o meu ponto seguro."

Lágrimas escorreram por seus olhos, tinha que se acalmar. Agora era uma general, uma mulher forte! Não podia ter fraquezas.

não se permitiria ter!

- Eu ainda vou matar aquele filho da puta! - trincou os dentes em puro ódio.

- Eu ainda vou matar aquele filho da puta! - trincou os dentes em puro ódio

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Desencantados "Até a última pétala" - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora