Sit On My Dick | TaeKook

Two;

- Obrigada - Ele sorri tímido e agradece, sempre muito bem educado. - O que está fazendo?

- Assistindo anime, quer assistir comigo? - Pergunto e ele imediatamente concorda, então pego em sua mão e o levo para o sofá.

- Você não vai fazer aquilo, né? - Pergunta e espera que eu adivinhe o que seria "aquilo", o que eu faço sem dificuldade.

- Não. Relaxa, era zoeira. - Sorrio e volto a comer.

Na verdade, eu adoraria fazer outra coisa, mas o garoto não deu sinal e eu não vou ser o trouxa de dar o primeiro passo, então apenas dou play no anime enquanto divido a pipoca e meu grande copo de refrigerante com o mesmo que se concentra no que passa na televisão e se desliga do que passa ao redor, parecendo morto.

Comparação horrível, eu sei. Juro que vou melhorar.

- JungKook. - Depois de quase uma hora martelando em minha cabeça o motivo de ele ter vindo aqui, resolvo perguntar. - Por que veio? Quero dizer, você veio mesmo por causa daquelas interações no Twitter?

- Hmm.. Sim. Na verdade, eu achei que era sério.

- Você quer que seja sério? Se você quiser, pode ser.. - Falo tombando a minha cabeça.

- TaeHyung, EU FIZ A CHUCA! - Grita meio baixo e eu desato a rir, sem conseguir me segurar por conta do modo que ele fala, logo levando um tapa doído na nuca.

- Ai, porra! - Exclamo levando a mão até o local e me virando para ele novamente com um sorrisinho perverso. - A nunca você arranha e na bunda você bate, bebê. - Sugiro com um sorrisinho de lado e levo outro tapa. - Ai!

- Hum. - Fala e faz bico.

- Dois, pula o três e vem de quatro. - Balanço as sobrancelhas.

- Minha nossa senhora, Taehyung. Só cala a boca.

- Vem calar ué. - Falo pronto para levar um tapão daqueles bem ardidos que só ele sabe dar, bem na minha boca, mas o que acontece é outra coisa.

Em questão de segundos, apenas consigo ver Jungkook se aproximando rapidamente e colando nossas bocas, me pegando totalmente desprevenido e me deixando extremamente surpreso. De inicio, era apenas um selar demorado, até que eu levo uma lufata de ar para dentro de meus pulmões e com a minha língua, peço passagem pelo canto de sua boca, essa que ele cede sem pensar duas vezes e enrosca a sua língua na minha enquanto leva uma das mãos para o meu cabelo e a outra para a minha nuca, puxando os poucos cabelos que tenho ali e arranhando levemente a minha pele. Eu, que não sou besta também, levo minhas mãos para a sua cintura a apertando e a usando para o trazer cada vez para mais perto de mim.

Ao passo que o beijo se intensificava, nossas línguas se acariciavam e preenchiam o silêncio do cômodo com os estalos de nossas bocas, a temperatura de nossos corpos aumentavam e nosso fôlego acabava. O trago para meu colo e sentindo ele se mexer ali devagar e o calor aumentar mais ainda enquanto meus pulmões clamam por ar, então chupo sua língua uma última vez antes de morder seu lábio inferior e voltar a respirar pesadamente, assim como ele que não perde tempo e faz uma trilha de beijos até o meu pescoço, aonde ele chupa levemente por um tempo para me provocar e eu aperto sua cintura, o fazendo sentir meu membro já meio acordado, ele solta um grunhido manhoso contra o meu pescoço e me arrepia todo, então logo sinto o mesmo sorrindo e voltando a trabalhar no local com sua boca macia que provavelmente está vermelhinha por conta do beijo anterior.

Quando ele finalmente resolve parar de me provocar e torturar, deixa alguns chupões no meu pescoço que provavelmente ficariam doloridos e roxeados horas depois, mas no momento eu não ligo e aperto fortemente a sua cintura mais uma vez, aproveitando para descer minhas mãos para sua bunda, apertando ali e o ouvindo suspirar enquanto continua a rebolar em meu colo e voltando a olhar em meus olhos ao passo em que meus olhos vão diretamente para sua boca vermelhinha e meio inchada pelo beijo, bem como eu imaginei, o que me faz sorrir, sentindo seu olhar também pesar sobre a minha que provavelmente não estava diferente.