Capítulo IV: A mente é um longo labirinto

10 1 0
                                    

  A cidade estava inundada em um grande breu, menos no centro onde ainda haviam algumas lojas que estavam aberta, mas não por muito tempo a madrugada já caia e muitos estavam fechando, pouco bares que ficavam abertos dentro da noite, mas na parte mais do final do centro o prédio do FBI tinha apenas as luzes do 6° andar acessas e apenas quatro carros estavam pardos ali.

  O tempo foi passando e ninguém saia do prédio, até que uma moto parou de frente para o mesmo, só dava para ver que era preta por conta dos postes de iluminação que tinha na calçada. A pessoa não parecia temer nada, na verdade a unica coisa que ficava escondida era seu rosto que ainda estava coberto pelo o capacete, aquela pessoa foi andando na direção do prédio até que ela estava de frente com um homem que estava escondido no meio das sombras que o prédio fazia, mas dava para ver que sua pele era bronzeada e dava para ver que seus cabelos eram ruivos.

  A pessoa não disse nada apenas entregou um papel meio amarelado, para a aquele garoto, a pessoa apenas assentiu com a cabeça e depois tirou outro envelope que estava no bolso interno de sua jaqueta, o envelope era branco e tinha apenas um pequeno brasão e quanto ele viu aquilo homem pareceu que estava vendo um fantasma, a pessoa que ainda estava com o capacete não disse nada apenas virou de costas. Quando ia saindo do local o homem a segurou pelo o braço e virou a mesma olhando dentro dos olhos da mesma cheio de raiva.

  - Você só pode esta de brincadeira com a minha cara não seu maldito. - A voz daquele homem estava cheia de escárnio e ódio enquanto a pessoa não fez nada apenas continuou olhando para aquele homem que estava entrando em desespero. - Eu deveria te matar para servir de aviso para aqueles malditos.

  O homem não conseguiu nem mesmo pegar a arma que estava em sua cintura, pois quando estava abaixando o braço aquela pessoa foi mais rápida e pegou uma siringa que possuía algum liquido transparente e injetou diretamente no pescoço daquele homem. Aquela pessoa nem mesmo pestanejou e injetou aquele liquido, e quanto o homem abriu a boca para grita o indivíduo de capacete tampou a boca daquele homem e não demorou muito para que o mesmo caísse no chão morto. A pessoa pegou uma pequena faquinha e então a garota fez um corte na garganta daquele homem de uma ponta a outra como se estivesse fazendo um sorriso no pescoço do mesmo.

  Mas não saiu nenhum pingo de sangue, parecia que o sangue do corpo do homem havia evaporado, a pele que antes era morena agora estava pálida como a sua que estava no centro do céu. Aquela pessoa então saiu mais uma vez dali e foi direto para sua moto, e não demorou muito para que a mesma saisse em alta velocidade pelas as ruas daquela cidade. As pessoas que estavam trabalhando nem imaginavam do que havia acontecido ao lado do predio.

  No 6°andar a morena estava sentada em sua mesa em fente a uma enorme pilha de papeis ela estava sozinha suas companheiras haviam ido todas embora, pelo o menos era o que ela achava que havia ocorrido, mas então o ruivo de sua equipe foi entrando na sala dando um susto na motena que estava ali mexendo em todos os papeis.

  Yasmin não conseguiu entender o que ele estava fazendo ali já que ela havia mandado todos irem para suas casas por esta muito tarde.

  - O que você esta fazendo aqui? - A morena perguntou sem nem mesmo tirar os olhos dos papeis que estavam em sua mesa.

  - Chefe eu sei que você mandou todos irem embora, mas parece que o(a) nosso procurado(a) não teve medo de agir aqui perto do predio. - A morena olhou para ele com os olhos arregalados e então a mesma se levantou e foi andando até o ruivo. - Bem eu estava indo embora e estranhei alguem que estava saindo do lado do nosso predio e saindo de moto e quando fui olhar vi um corpo.

  - Mais que merda! - A morena exclamou. - Me leve ate la. - O homem não disse nada apenas assentiu com a cabeça e saiu andando enquanto a morena o seguia. - Você não conseguiu ver o rosto dessa pessoa não?

  - Não ele(a) estava de capacete. - A morena não disse nada apenas continuou andando atrás do ruivo.

  Passou alguns minutos e a morena ainda não havia conseguido chegar em nenhuma teoria valida e pelo o menos que faria algum sentido. Ela estava com a carta em sua mão o moreno estava ao seu lado olhando as filmagens da camera para ver se conseguia pelo o menos ver a placa da moto, mas mesmo aquela tarefa estava sendo dificil, ja que a pessoa havia colocado o veiculo que era escuro em uma area onde havia menos iluminação.

 
A morena estava com a carta em sua mão, mas não estava tendo coragem para abrir e ler aquilo na verdade ela estava ficando extremamente cansada de todo aquele caso maldito que a sugava a mais de 2 anos.

  - Fernando, quero uma pesquisa da vida do homem morto no museu e de todos os outros que foram vitimas. - O homem não disse nada apenas começou a fazer o que lhe foi ordenado.

  A morena estava olhando para a carta que estava em sua mão, ela olhava para aquele papel como se estivesse com medo de abrir aquela carta. A todo momento sua mente criava uma teoria sem sentido e parecia está com um pouco de medo. Então a mesma mais uma vez olhou para baixo soltando um suspiro ela parecia está tentando achar coragem no interior de seu ser.

  Depois de alguns segundos ela levantou sua cabeça e ajeitou o papel que estava em sua mão. Então a mesma estava lentamente abriu aquele envelope amarelado.

" Até imagino o que está passando em sua mente até mesmo eu fico meio desnorteada com as ideia que arrebata em minha mente meio perturbada. Sabe quando ocorre uma explosão de fogos de artifício é o que eu quero criar nesse mundo tão grande em que vivemos.
     O rio mesmo que seguindo um curso acaba se desviando o tempo vai fazendo com que a água vá secando e seu curso vá diminuindo o tempo é um dos agentes do cãos que todos devemos ter medo a morte não passa de um fim de curso como os trens tem, mas ao contrario do trem o nosso fim de curso não tem volta. A morte é algo que não possui uma expliação.
Sentir pena e medo também é algo normal, mas será que não sentir nada disso pode ser considerado normal.
Será que matar os mortos pode mesmo ser considerado  um crime.
Será que se você apenas seguir uma linha reta em um labirinto consiguiria encontrar a real saida ou apenas iria ficar cada vez mais perdida em meio a ideias desconexas e estranhas que borbulham e pipocam na mente de quem tenta realmente é lucido.
Lucides uma palavra realmente engraçada e mentirosa até por que até que ponto se pode dizer que estamos lucidos ou ate mesmo que estamos realmente vivos se não somos apenas parte de uma grande rio que não para de seguir o curso até chegar em um fim em comum para todas as almas que habitam nesse mangue e ate mesmo os podres continuam seguindo o mesmo curso isso chega a ser mais do que inaceitavel.

Ass: Li"

   
Yasmin tentava de toda maneira encontrar sentido nas palavras escritas naquele pedaço de papel, mas com tanta coisa doida e sem sentido que ali estava escrito ela estava ate mesmo pensando em desistir de tentar entender a mente daquele louco, mas não tinha o que fazer aquelas eram as unicas pistas concretas que ela tinha naquele caso.

  A mente da morena realmente naquele momento estava parecendo um grande labirinto de tantas teorias que estavam sendo formadas na mes te da mesma, mas todas era cheias de saltos e reviravoltas pareciam ainda mais roteiro de um livro.

  A mesa da varota estava uma zona que nem ela mesma estava se ligando que habia deixado, apenas havia percebido quando o ruivo jogou um chumasso de papeis em sua mesa e saiu andando nkvamente para o computador continuando a fazer suas pesquisas. Mesmo ainda tendo suas duvidas dos dois a morena nao tinha mais motivo nem mesmo tempo para ficar pesquisando e procurando buracos nas historias que aquele garoto e sua parcera haviam contado para entrar em sua equipe.

  Ema ja estava começando a ficar paranoica ainda mais naquele estante que haviam atacado em sua sede.
 
  O medo que ela nunca havia sentido em 4 anos estava começando a se fazer presente.

  A morena olhou o relogio de seu celular e se espantou com o horario, o labirito havia mesmo a prendido de uma maneira que ela nunca iria imaginar que estaria ali até 3 horas da madrugada, em sua mente começou a pasar a imagem de sua irma e o quando a garota devia esta preocupada com ela.

  Rapidamente ela mandou Fernando ir para casa e ela mesma se aprontou para ir também.

You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: Nov 11, 2020 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

TemorWhere stories live. Discover now