𝐌𝐘 𝐏𝐇𝐎𝐓𝐎𝐆𝐑𝐀𝐏𝐇'𝐒 𝐎𝐅 𝐘𝐎𝐔 ─── 𝑛𝑜𝑠𝘩 𝑠𝘩𝑜𝑟𝑡 𝑎𝑢 ༉‧₊˚

❛ 𝑺𝑬𝑽𝑬𝑵

❝𝐝𝐨𝐧'𝐭 𝐲𝐨𝐮 𝐮𝐧𝐝𝐞𝐫𝐬𝐭𝐚𝐧𝐝? 

𝐲𝐨𝐮 𝐰𝐨𝐧'𝐭 𝐛𝐞 𝐚𝐥𝐨𝐧𝐞 𝐚𝐠𝐚𝐢𝐧❞

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— Eu adoro casamentos. — Josh riu ao ouvir as palavras de Noah, sabendo que aquela frase não combinava com a aparência do homem, mas após conviver 3 meses com Urrea ele aprender que Noah conseguia juntar dois apostos e formar a simples perfeição. — Eu realmente amo. Todas as flores, a felicidade, Heyoon usando um vestido branco, você em um terno maravilhoso. Todo mundo ganha algo.

— Você é suposto ser um bad boy. — Noah caiu na risada, se engasgando com o pedaço de doce que ainda estava em sua boca, buscando pelo copo de refrigerante que estava na mesa, se arrependendo logo depois. Por que diabos as pessoas serviam chocolate com Coca-Cola juntos? — Não morra, por favor.

— Certo, quem iria ser sua musa se eu morresse?

Josh riu, não sabendo o que dizer em resposta, percebendo que isso acontecia demais quando estava na presença de Noah, não entendendo como o homem de longos cabelos castanhos e brilhantes conseguia fazer isso com ele. Deus, Noah Urrea o deixava completamente louco.

— Sina vai chorar novamente. — Noah falou rindo, apontando com a cabeça na direção de onde Heyoon e Sina dançavam, as duas parecendo prestes a cair em lágrimas apesar de Jeong conseguir esconder melhor. Josh sorriu orgulhoso, pensando em como havia esperado tempo demais por esse momento. — Isso foi realmente hipócrita de se dizer, eu nem ao menos estou casando e chorei quando Heyoon disse que a amaria em todas as vidas e realidades, mesmo se fosse em um mundo onde as duas são assassinas e não choram por causa de cachorros machucados.

— Estás muito sensível, Noah. — Josh respondeu, encostando sua mão na coxa de Noah, sentindo um leve arrepio passar por seu corpo, não dando a mínima para isso. Sorriu de lado, tombando a cabeça e parando por alguns segundos antes de esticar seu corpo e agarrar a câmera que estava encima da mesa branca, mirando na direção do homem. — Sorria.

— Pensei que havia terminado seu trabalho. — Noah falou, sorrindo apesar de ter balançado a mão na frente da cara para a esconder diante da câmera, deixando Josh tirar a foto que tanto queria.

— Eu terminei, apenas queria registrar como estás bonito hoje, com os olhos vermelhos de tanto chorar. — Noah deu um leve tapa no braço de Josh, tirando a câmera de suas mãos e a posicionando na mesa, levantando levemente, do modo mais gracioso possível.

Esticando a mão na direção de Josh, que a aceitou, andaram para a pista de dança, sentindo a felicidade e a ansiedade correndo por suas veias, os dois sabendo o que aquela dança significava. Pura coincidência ou não, uma música conhecida para os dois soava ao fundo, lenta e perfeita para mais uma dança.

Josh respirou fundo, percebendo que seu rosto estava muito perto do de Noah, o corpo dos dois colado um no outro, a necessidade por um simples toque se apossando de seus corpos. Sabia o que tinha que fazer apesar do medo. Sua mão estava na cintura de Urrea, o sorriso em seu rosto demonstrando o nervosismo dentro de si. Iris tocava ao fundo, e aquilo pareceu deixar Josh ainda mais ansioso.

— Por Deus, Joshua, será que eu tenho que fazer tudo nessa relação?

Os lábios de Noah alcançaram os de Josh, um choque percorrendo o corpo dos dois, a felicidade correndo por suas veias. Naquele momento, durante aquele beijo, era como se todas as estrelas e galáxias tivessem se alinhado, tudo era perfeito. O gosto de cigarro e balas de iogurte misturado com o vinho e pequenos goles de cerveja levavam os dois a loucura, a necessidade por aquele beijo.

Naquele momento, Josh entendeu o que era ter uma música favorita.

Uma música favorita era o sorriso de Noah quando o avistava, era as tardes que passaram juntos e as noites que conversaram sem se importar com o horário, eram as danças na beira do riacho e o barulho da água interrompendo o som. Uma música favorita é ouvir Noah tocar uma música romântica enquanto usava sua jaqueta de couro e saber que aquilo sempre estará ali.

Naquele momento, Noah entendeu o porquê daquele trabalho parecer tão importante para Josh.

A fotografia não era apenas algo qualquer, era a representação de um momento, é expressar diversos sentimentos em uma só imagem. As fotografias deveriam passar o amor e a dor, deveria passar a felicidade Noah ao estar perto daquele riacho e a dor de ter que sair, deveria passar o conforto dos dois ao entrar no carro que muito bem poderiam chamar de casa.

Por Deus, Noah Urrea nunca amou ninguém como Josh Beauchamp.