Meu Primo Pervertido

Namoro? Que confuso

Quando eu e Jungkook entramos no quarto de meu pai, ele estava sentado na cama com seu semblante serio direcionado a tela do notebook. Ele deveria estar vendo algo do trabalho, então chamei a atenção do mesmo.

 - Pai, precisamos conversar com você - disse meio inquieta

- O que exatamente vocês querem conversar? - perguntou sério, me assustei facilmente, e já estava pra desistir.

- Deixa, vamos! - disse desistindo e andando pra trás.

- Não, nós vamos conversar com ele - disse Jungkook sério, segurando meu braço sem apertar.

- Vocês estão estranhos - fechou a tela de seu notebook, assim tirando seus óculos, nos olhando seriamente.

Jungkook ia começar a falar, mas eu rapidamente criei coragem, e soltei tudo.

- Olha pai, desde pequena eu gostei muito do Jungkook, e eu realmente pensava que isso era só uma relação de primos - disse o olhando, bem segura, e ele logo ficou confuso. - Depois que ele foi estudar fora, eu senti muita falta, e agora que ele voltou, eu sinto aquele sentimento de novo, mas bem mais forte - disse e ele se levantou rapidamente, vindo em minha direção - Eu não sei se é errado, ou certo, mas eu gosto de Jungkook, não como meu primo, eu gosto dele com paixão. - disse e ele ficou um tempo parado, me olhando e olhando Jungkook.

- Você tem certeza que gosta dele? E ele, gosta de você? - questionou sério

- Sim - respondeu Jungkook - Eu gosto dela, apesar de sermos primos, ela é uma menina muito engraçada e carismática. - disse me olhando, com um pequeno sorriso nos lábios avermelhados.

- Hm, e o que eu devo fazer a respeito disso? Vocês são jovens, não tem uma independência ainda, mas já são donos do próprio nariz - disse se sentando - Não teria problema algum, desde que você cuide bem de minha filha, Jeon - disse meu pai, esboçando um pequeno sorriso, me dando mais segurança.

- Então não haveria problema se nós dois...eer juntos? - perguntei com vergonha

- Claro que não, apesar de serem primos, vocês não tem um laço de sangue forte, apesar de sua mãe Jeon, não ter o nosso sangue, nós eramos irmãos quando pequenos, quando eles ainda trabalhavam nos trâmites da adoção - sorriu - Não tem problema algum - falou simples

- Isso é bom, então, podemos ser um casal agora certo? - perguntei a Jeon, e a meu pai.

- Claro - disse meu pai - Aproveitem a juventude - sorriu.

- Obrigado - disse Jeon sorrindo.

Nos curvamos e logo saimos do quarto, saltitando igual a dois carneirinhos felizes.

- Viu, eu disse que ia dar tudo certo - disse Jeon me abraçando, assim que chegamos ao quarto.

- Agora o que a gente faz? - pergunto

- Eu queria poder fazer disso especial, mas teremos alianças em breve - sorriu - Aceita namorar comigo? - perguntou com seus dentinhos de coelho a amostra.

- Claro - sorri o abraçando - Não encaramos o meu pai atoa né? - beijei sua bochecha.

Depois de alguns minutos, nos deitamos, e dormimos competindo a atenção do cobertor, que era enorme.

[ Revisado e reescrito ]
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Até mais amores💜