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Segunda-feira, 30/09/2020 - 9:00 a.m.
Jeon JungkookPassaram-se dois anos, quatro meses e doze dias desde a última vez que eu vi Park Jimin.
Lembro do jeito que ele chegou em meu quarto e entrou em total desespero, ao ver quem eu era.
Jeon Jungkook. Quem pensa nesse nome, se lembra imediatamente dos crimes que eu cometi ao longo de meus vinte e oito anos, mas na realidade, nenhuma dessas pessoas sabe exatamente o porquê de eu ter feito aquilo.
Eu cresci em volta de drogas, assaltos e assassinatos. Minha mãe foi quem se envolveu com tudo isso. Porém, tudo mudou quando completei dez anos, foi quando ela pagou a sua dívida com Jaebum, me vendendo para o mesmo e pagando todas as suas dividas em drogas, como se eu fosse uma mercadoria qualquer.
Eu não a agradecia por ter feito isto - como muitos bandidos agradeciam seus pais -. "Mamãe" me vendeu para o pior e maior bandido da Coréia do Sul. Ela me vendeu para o homem que é conhecido por ter um grande império do crime, pois nenhum policial tem a coragem de se meter com ele, então, ele tornou-se meio que um rei do crime.
E vejam só, o sobrenome Park vem sendo importante para mim desde sempre; Jaebum foi quem me ensinou tudo o que eu sei sobre crimes e assassinatos. Park Jimin, me ensinou a ter sentimentos e me ensinou a escutar meu coração.
Mesmo que ele não soubesse, Jimin sempre fora a paixão da minha perigosa vida; a primeira vez que eu o vi, ele tinha apenas dezesseis anos e eu, vinte e três.
Claro que eu nunca o abordaria naquela idade, além de ser crime, eu não era tão sujo a este ponto; Jimin sempre foi um jovem alegre e fofo. Porém, enquanto crescia, seu corpo se desenvolvia.
E então, Jimin tornou-se um homem. Um homem sensual, alegre, decidido e fodidamente fofo; quando eu o vi naquele quarto de hospital, percebi que ele era um homem de verdade. Um homem feito para mim, Jeon Jungkook.
No dia em que ele olhou nos meus olhos - coisa que ele nunca deveria ter feito, devido as instruções -, eu o ameacei. E foi hilário o jeito que ele ficou assustado.
Não fique apavorado, eu estava preso na ala de psiquiatria, mas não estava realmente louco. Eu só queria me divertir um pouco.
Fui parar naquele lugar depois de ter matado a minha irmã mais nova. Não, eu não sou cruel, ela nem poderia ser considerada minha irmã de verdade.
Além de nunca ter me procurado - eu nem sabia da existência dela -, Jeon Chaeyoung sempre tentou se deitar comigo. Agora imaginem, o quão doentio isto é? Exatamente, muito.
Mas eu não a matei por isto, eu até entendia ela por tentar se deitar com alguém como eu, não querendo ser egocêntrico e nem nada, mas já sendo, eu me pegava pra um caralho, porque eu sou um gostoso da porra mano.
Mas, voltando ao foco... Eu matei Chaeyoung porque ela disse que se eu não lhe desse, em uma semana, um milhão de dólares, ela iria entregar Jaebum e dizer que fui eu quem o denunciei para a polícia. Aí meus amigos, Jeon Jungkook seria uma pessoa morta.
Então eu matei ela envenenada, foi uma cena horrível de se ver, mas valeu a pena.
Saí de meus devaneios quando o avião começou a pousar. Eu odiava com todas as minhas forças aquele friozinho na barriga. Aquela merda incomodava. Mas o que eu não fazia pelo meu garoto, não é mesmo?
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Criminal • jikook {twoshot}
Fanfic[CONCLUÍDA] Jimin foi contratado para limpar os quartos dos pacientes presidiários. E não para se envolver com um deles. twoshot¡ jikook! kookmin!