CAPITULO 1

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O despertador já estava tocando a cinco minutos mas não tinha a menor vontade de me levantar, subir e descer caixas tirou toda minha energia

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O despertador já estava tocando a cinco minutos mas não tinha a menor vontade de me levantar, subir e descer caixas tirou toda minha energia. Me arrastei até o banheiro, onde tomei um banho quente para relaxar meus músculos tensos.

Seria meu primeiro dia de aula, já não basta ter que entrar no meio do ano, eu ainda vou ter meu primeiro dia de aula em uma escola real, meus pais sempre preferiram aulas em casa.

Escolhi uma roupa quentinha já que amanheceu chovendo, desci as escadas e fiz o café, só consigo funcionar depois de uma boa xícara de café com panquecas, estava com tempo para cozinhar, talvez eu tenha ficado um pouquinho ansiosa e coloquei meu alarme para despertar uns 40 minutos mais cedo mas relevamos. Comi meu café da manhã e subi para escovar meus dentes, peguei a mochila e as chaves do meu querido Impala 67.

A viagem para a escola foi curta, quando cheguei o estacionamento estava movimentado, adolescentes por todas as partes se reunindo com seus amigos, eu daria tudo para estar assim agora mas minhas adoráveis paranóias e benditos traumas não me permitem. Saio do carro com meus fones de ouvido estourando uma música qualquer e meus óculos escuros, mesmo não fazendo sol queria usar parar que ninguém me reconhecesse, pelo menos não de primeira. Fui até a secretaria pegar a senha do meu armário e meus horários e ótimo, meu primeiro horário seria de história, o dia estava bom até agora, vamos ver o que irá impedir.

Vou andando e procurando meu armário sem prestar muita atenção, e dou de cara com uma parede.

- Me desculpa senhorita, deixe-me ajudá-la.

- Eu realmente bati minha cabeça muito forte, estou alucinando com paredes falantes.- Falei para mim mesma, mas logo me arrependi quando olhei para cima e vi um menino loiro que estendia a mão para mim.

- Tenho certeza que não bateu sua cabeça tão forte, como pode ver eu não sou uma parede mas se quiser podemos ir até a enfermaria.- Exclamou com um sorrisinho desdenhoso me ajudando a levantar.

- Não precisa, tá tudo bem agora, aliás meu nome é Artemis, pode me mostrar onde fica o armário 58?- Falei calma como se fosse profissional em falar com estranhos gatos que sem querer dou um encontrão.

- Adoraria ajudar você, meu nome é Jasper, prazer.- fala estendendo a mão para mim que tomei de bom agrado.- Se não se importar em responder, por que está usando óculos escuros? Quero dizer, definitivamente não está fazendo sol e você não faz o tipo de quem fica com um olho roxo e esconde com óculos.

- Bom, eles fazem eu parecer misteriosa.- Falo isso empurrando meus cabelos para atrás do meu ombro de uma forma cômica fazendo Jasper rir e meu Jesus, isso parecia uma sinfonia de Beethoven.

𝐃𝐈𝐒𝐀𝐏𝐏𝐎𝐈𝐍𝐓𝐌𝐄𝐍𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora