Lua De Sangue- E a Aloha Lúpus

Capítulo 3

Estava no carro de Yan, que estava estacionado do outro lado da rua, olhavamos para minha casa.

Conseguimos ver que estava todos em casa, minha casa tem dois andares tirando o porão, uma casa com enormes janelas, o andar de baixo tinha a sala de estar, a escadaria que ia para o segundo andar, logo depois a sala de jantar, um banheiro, escritório de papai, e por último a cozinha, sendo assim só tinha três entradas, uma pela a porta da sala a outra pelo o porão que dava no meio da sala de jantar perto do escritório de papai, e a última entrada na cozinha.

Nossa casa era de comprimento de um quarteirão, e não tinha muros altos, mamãe gostava de plantas, então fez um muro de arbustos, por isso da onde o carro estava estacionado conseguimos ver certinho a casa por dentro.

Mike meu irmão estava na sala de estar jogando, mamãe estava na cozinha.

Papai com certeza no escritório.

-Então vamos?- perguntou Yan já abrindo a porta do carro.

-Não!- falei o segurando- olha como eu estou vestida- apontei para mim- estou só com a sua camiseta e nem roupa íntima estou usando- respirei fundo- papai vai me matar se me ver assim e com um cara mais velho que eu!.

-Ei não sou tão velho assim- se ofendeu.

-Para o meu pai você vai ser- revirei os olhos.

-Então vamos fazer o que? Eu converso com seu pai se for o caso!- sugeriu.

-E fala que sou um Alpha Lúpus?- o encarei- não podemos contar para eles.

-Então?.

-Eu não sei!.

-Qual é o seu quarto?- perguntou ele olhando para casa.

-O da janela de cortinas roxas- falei apontando para a janela do meu quarto que estava fechada e com a cortinas roxas- pelo o jeito eles acham que estou dormindo.

Já que meu quarto está como eu tinha deixado.

-Consegue subir no telhado?.

Neguei com a cabeça.

-Mamãe está na cozinha não tem como entrar pela a porta dos fundos, se entrar pelo o porão posso dar de cara com meu pai.

-E o seu irmão, não pode ajudar?.

-Sim claro- o olhei- faz assim você sobe pelo o telhado eu ligo para o Mike e ele me dá cobertura para entrar em casa aí troco de roupa e falo para meu pai que essa noite vou para uma festa.

-E eu fico lá como se não existisse- ele revirou os olhos com tédio.

-Não posso chegar já falando que sou um lobo e você é meu…

-Companheiro?- ele me interrompeu- eu entendo.

-Então empresta seu celular?- dou um sorriso tímido- estou sem o meu!- argumentei

Ele riu e me entregou o celular.

Olhei para o celular dele não era como o meu, era bem antigo, não falei nada.

Estava com medo de comentar alguma coisa e ele se ofender.

Digitei o número de Mike o qual atendeu no segundo toque.

Eu ia acompanhando os movimentos dele, já que a sala tinha uma janela enorme.

-Alo! Quem é?.

-Cala a boca e me escuta!.

-Maya?.

-Fala baixo, o papai está onde?.

-No escritório.