Capítulo 1

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O Wooden Whale estava lotado para uma noite de sábado. Os clientes regulares sentavam-se em seus lugares habituais no bar e ao redor da mesa de sinuca. As mulheres dançavam ao som da música eletrônica animada, enquanto a sobrecarga de pessoas alegremente lotava o bar, ansiosos para dar uma espiada nos bartenders sensuais atrás do balcão.

Emma Swan sorriu enquanto jogava o coquetel no ar e o pegava atrás das costas, trazendo-o para o lado para continuar a sacudir a mistura enquanto simultaneamente enchia um copo com cerveja. Com movimentos fáceis, ela derramou o coquetel em um copo enquanto deslizava a cerveja para o dono.

Essa era a beleza do seu trabalho. Emma era gerente deste pequeno bar há cinco anos agora. August, o proprietário, a empregara quando estava em uma situação difícil há seis anos, e ele não se arrependia desde então. Ela era sua melhor garçonete, entretendo as pessoas, construindo relacionamento com os clientes e sempre se esforçando, fazendo o que fosse necessário para fazer o trabalho.

Provavelmente é por isso que ela também era a melhor dançarina da casa.

A Wooden Whale era bem conhecida nas partes mais pobres de Nova York por ter cerveja barata, boa música e garçons bonitos. Nos fins de semana, os bartenders ofereciam um pequeno espetáculo para os frequentadores, dançando nas bancadas, fazendo fotos e mantendo os clientes satisfeitos.

Assim como servir bebidas, Emma era a melhor dançarina, flertava com homens e mulheres para conseguir alguns dólares extras. A atmosfera agitada nunca a incomodou. Na verdade, era o único lugar onde ela tinha controle total sobre sua vida.

Depois de anos sendo passados de família em família no sistema de adoção e anos trabalhando em empregos muito piores do que o que ela tinha. Emma agora tinha um emprego fixo, uma renda, embora não fosse tão alta quanto ela gostaria, e uma família composta de seu filho e amigos.

Durante seis noites por semana, Emma dançava nas mesas, preparava shots e recolhia gorjetas suficientes para pagar o aluguel e alimentar seu filho de oito anos. Não era a vida que ela sonhava, nem era a vida que ela queria para Henry, mas ela aguentava e às vezes quando sobrava alguns trocados, ela guardava para um dia montar seu próprio bar.

Esta noite tinha sido uma boa noite para Emma. Com o repentino fluxo de clientes que bebiam bastante, era fácil para a loira ganhar seu salário em gorjetas. Ela riu, enrolando os maços de dinheiro que tinha recebido e colocando no decote.

Ruby estendeu a mão para ajudar Emma a descer do balcão enquanto a música diminuía.

- Eu não sei como você faz isso - disse a morena.

- O que? - Emma perguntou reabastecendo as bebidas para um grupo de meninos da faculdade. Ela olhou para onde sua amiga estava apontando, uma pista de dança improvisada, e deu de ombros – Pare com isso Ruby, você sabe dançar também.

- Eu não tenho pessoas pedindo da dançar regularmente - a morena de pernas compridas respondeu preparando uma bandeja de shots.

Emma apenas riu, sacudindo a cabeça enquanto agarrava o shaker e misturava uma bebida, já de volta ao modo de servir.

Horas depois, quando a loira ficou em pé no balcão, ela realizou mais uma dança, trazendo Ruby para o palco com fazendo a multidão enlouquecer. No final da música, ela estava conduzindo as pessoas para fechar o bar, fechando as portas com segurança. Ela conseguiu quase cem dólares apenas em um dança.

Emma inclinou-se sobre o balcão, limpando o álcool derramado e recolhendo os copos soltos. Ela acenou com a mão para Ruby e os outros bartenders foram em bora, já quase amanhecendo.

Meet me HalfwayOnde histórias criam vida. Descubra agora