Capítulo 16

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- Onde está Regina?

Emma se mexeu desconfortavelmente em sua cadeira, as mãos apertadas em torno da borda da mesa enquanto se sentava com Henry naquela noite no jantar.

- Por quê? - Ela perguntou com firmeza.

- Ela vem para o Natal? - Ele perguntou inocentemente, retirando o biscoito do prato e levando para sua boca.

- Eu não tenho certeza, garoto - ela respondeu rapidamente. - Mas eu estava pensando que poderíamos ir até o quintal para obter uma verdadeira árvore de Natal.

Ela apontou para o canto da sala de estar onde ficava a árvore artificial, ainda seguindo a tradição, para esperar até o primeiro dia de férias de Henry antes de decorá-lo. Hoje foi seu último dia de escola, e Deus, que dia tinha sido. Ele não só a questionou sobre sua localização naquela manhã, como perguntou inúmeras vezes sobre os pontos que recebera no braço.. Seu nervosismo diminuía com o passar das horas, mas claramente não removia seu interesse por onde Regina estava.

- Sério? - Ele perguntou animadamente.

- Sim - ela sorriu aliviada com o tema anterior esquecido.

- Regina pode vir?

O sorriso de Emma caiu. Ou não. Ela deu um pequeno sorriso antes de colocar a comida na geladeira. Ela respondeu enquanto sua cabeça ainda estava nos limites da caixa fria.

- Ela está ocupada.

- Ah - Emma não precisava vê-lo para ouvir o desânimo em sua voz. Ela também se sentia assim, e as palavras de Regina ainda doíam. Ela nem se incomodou em perseguir a morena depois que ela partiu. Tudo o que Emma fez foi comer um prato de salada em uma mistura de raiva e frustração antes de cair em um sono agitado, acordando bem a tempo de pegar Henry.

Ela se endireitou e fechou a porta com o quadril, cruzando os braços sobre o peito enquanto se inclinava contra o aparelho com um sorriso fino.

- Então você quer pegar aquela árvore?

- Ow! - Emma murmurou enquanto empurrava a árvore para o canto da sala depois que ela e Henry desmontaram a artificial e a colocaram de volta na caixa. - Os malditos galhos estão me cutucando.

- Eles são chamados de galhinhos, como agulhas, eu acho.

- Sim, bem, eles estão fazendo o trabalho deles.

- Eu acho que você deveria manter ela mais baixa antes de levantá-la, pra gente poder enfeitá-la.

Com um empurrão final, a árvore permaneceu em pé sozinha, Emma enxugando as mãos em satisfação por um trabalho bem feito.

- Tarde demais para isso.

Ela enxugou a fina camada de suor que se formou em sua testa antes de pegar Henry olhando para a árvore. Ela cutucou seu ombro levemente até que ele olhou para ela.

- Que tal quebrar a tradição para este ano e começar a decorar cedo?

- Mesmo? - Ele perguntou olhando para o relógio discretamente.

Emma sorriu.

- Sim, é a sua folga. Fique acordado e decore comigo.

Ele sorriu e correu para o armário onde os ornamentos eram guardados. Era uma coleção aleatória de bolas de prata e ouro com intrincados desenhos pintados nelas junto com enfeites caseiros que Henry havia feito ao longo de seus anos na escola. No fundo da caixa estava a bagunça emaranhada de luzes multicoloridas de Natal que Emma foi designada para desembaraçar. A peça central era a brilhante estrela dourada, genérica em sua aparência, mas Emma sempre permitira que Henry a colocasse no topo da árvore.

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