Lovers - Capítulo Único

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Mal andava em passos firmes pelo salão do Castelo e com o típico olhar neutro, e recebeu alguns olhares agradáveis dos convidados. Havia sido a primeira a ser convidada para o banquete de mais um aniversário de casamento da Bela e a Fera, e se sentia importante com aquilo e com o vestido longo que Evie havia feito para si. 

Sabia que ao chegar no local teria que olhar com o maior desprezo possível para a garota de trancinhas, e fingir que sentia repulso por ela. Era o que todos de Auradon achava que se tratava dos sentimentos da filha de Malévola, mal imaginavam o que se passava entre as duas. 

Desde que Uma chegou em Auradon, provocava a garota sempre que podia, e quando as duas menos esperavam, se acostumaram com as provocações e até gostavam delas, sentiam falta e gostavam da presença uma da outra mesmo com o tratamento hostil. Os sentimentos começaram de uma forma luxuosa, e evoluíram para algo mais romântico que esperavam, mas ambas não queriam admitir. 

Os olhos verdes se focaram na morena que estava com o vestido verde-água que continha um decote que valorizava seus seios, e Mal não pode deixar de reparar naquela área que já conhecia muito bem. 

— Boa noite, Mal – A fada madrinha saudou tirando seu foco da filha de Úrsula.  

— Boa noite, Fada madrinha –sorriu. 

Cumprimentou os seus conhecidos dali, e foi a passos firmes até Uma que já esperava exatamente o que a menina de cabelos roxos faria. 

— Não sabia que camarão costumava se vestir – provocou e Harry deu um sorriso. O filho do Capitão Gancho era o único que sabia sobre o caso das duas,  nem mesmo os amigos de Mal sabiam. 

— Mal Bertha e seus típicos argumentos – cruzou os braços, e Mal mordeu os lábios discretamente. Odiava que falassem seu segundo nome, mas quando Uma o falava, soava como um canto de sereia pra ela. 

— Meninas – Ben colocou a mão no ombro de Mal pronto para afastá-la dali — Por favor, hoje é aniversário de casamento dos meus pais. Tentem dialogar de uma forma normal – sorriu tentando "acalmá-las" e levou Mal dali. 

Ambas riam internamente com aquilo, e Uma não pode deixar de reparar no traseiro da garota que costumava bater todas as noites. Ela desejava agarrá-la e arrancar sua roupa aos rasgos ali mesma, e fazer dela sua novamente. 

Seus desvaneios pecaminosos foram tirados de si quando Bela bateu na taça, e juntos discursaram. Ela fingia prestar atenção, meu seu olhar corria pelo corpo de Mal tentando se conter, e a roxa havia reparado e fazia se sentir desejada como nunca. 

— Por favor, sintam-se a vontade  – Bela deu a palavra final, e todos passaram a se sentar na enorme mesa. Uma, então, se apressou e se sentou ao lado de Mal, o que gerou a preocupação na Fada Madrinha. 

Achavam que o "ódio" que sentiam era tão grande que poderiam se matar em qualquer lugar, mal sabendo o que se passava realmente entre as duas. 

As duas passaram a comer em silêncio, só diziam algo quando lhes perguntavam. Foi então quando Mal sentiu a mão de Uma sobre seu joelho, e nem sequer se importou. Ninguém conseguiria ver, e isso a deixava menos preocupada. 

A mão da morena subiu para a sua coxa a acariciando e apertando, o que fez Mal morder os lábios. Uma sabia o quanto aquilo a excitava. 

A roxa sentiu-se quase engasgar quando os dedos dela a acariciaram por cima de sua calcinha , e teve que conter sua própria expressão e Uma gostava de ver aquilo, gostava de a ver se segurando. 

Seus dedos adentraram nela, se aprofundando e fazendo movimentos penetrantes que fizeram a roxa apertar com força a borda da mesa, e seus dentes quase machucavam seus lábios ao tanto que os apertava. 

— Mal, está tudo bem? – A fada madrinha perguntou chamando atenção de todos para si, o que fez praguejar. O polegar de Uma pressionou seu clitóris o esfregando, o que a deixou impossibilitada de falar, sabia que tudo que sairia de sua boca seria gemidos e por isso apenas assentiu. 

Uma afundou ainda mais seus dedos em sua intimidade fazendo movimentos que fez Mal por um momento revirar os olhos, e Uma sentia-se molhada com a visão da sua garota ali. 

É claro que a garota não deixaria barato. Enfiou sua mão por baixo do vestido de Uma, a caminho da umidade ali, e Uma soltou um gemido ao sentir os dedos gelados em contato com sua carne quente e soltou um gemido baixo que passou despercebido.  

— Está se acostumando com Auradon, Uma? – A rainha perguntou.

— Qualquer lugar é melhor que a Ilha – falou de forma arrastada.

Sentiu as paredes de Mal se apertarem em torno do seu dedo, e aumentou os movimentos atingindo seu ponto certo, tornando ainda mais difícil de se controlar. Quando Uma sentiu os dedos de Mal pararem de se movimentar dentro de si, sentiu um líquido escorrer pelo seus dedos e o retirou de dentro da garota. 

Abriu ainda mais suas pernas e esperou que terminasse seu trabalho. Uma segurou as mãos de Mal a ajudando a se movimentar, mostrando exatamente o que queria, e por um momento fez uma expressão de prazer. O dedo de Mal pressionando seu clitóris da forma certa, os dedos acariciando toda sua extensão, construía seu orgasmo cada vez mais. Até que não se aguentou e agarrou seu próprio vestido o apertando, e sentiu sua libertação escorrendo de si. 

As duas meninas trocaram olhares cúmplices, sabiam que aquilo era apenas uma amostra do que viria mais tarde.

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