Poesia tão minha

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Uma poesia tão real e intocável,

Quanto toco, faísca.

Não adianta ser de ferro, nem de plastico,

Realmente ela é muito intocável.

Durante o dia seus olhos dilatam,

Durante a noite seus cabelos embaraçam.

Sua cabeça rola, rola pelos cantos,

Admiro tanto seus laços.

A poesia tão alegre,

A poesia tão carente,

A poesia mais linda,

A poesia tão minha.

Tenho medo, tanto medo, não vou arriscar.

Não tenho medo, sou corajoso, eu vou arriscar.

Se um tapa eu levar, se um soco no saco me doer,

Não vou gritar, nem me debater, só vou sorrir e dizer-me:

"Filho da puta, eu te avisei."

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