Chapter Two

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05 de Julho de 2020 ~ Sexto Verão Casados

O clima era quente e Johnny parecia derreter naquela casa, estava muito entendiante. Jaehyun estava trabalhando, chegaria apenas mais tarde, então foi preciso arranjar logo algo para fazer.

Levantou-se do estofado e andou pelo cômodo. Trajava apenas uma bermuda larga e os pés descalços agradeciam pelo contato com o chão gelado naquele momento. Deicidiu tomar um banho rápido, não mais que dez minutos na água fria.

Fazia apenas um dia que estava sem emprego e estava sendo o suficiente para enlouquecer. Vestiu uma roupa calorosa, porém confortável para a temperatura alta. Os pertences foram ao seu bolso e o americano pegou a moto para dar uma volta.

Passou em alguns lugares para resolver coisas da casa e comprar algumas bugigangas para Duke. O cachorro do marido estava com a idade bem avançada, mas ainda alegrava a casa todas as vezes. Desceu da moto perto de uma floricultura e estranhou estar aberta aquela hora, mas se lembrou que era um dia da semana normal e não mais um feriado.

Enquanto isso, Jaehyun terminou de anotar o último tópico do caso de uma mulher desaparecida onde estava trabalhando. Se jogou na cadeira, quase escorrendo. A farda fazia seu corpo esquentar, parecia pegar fogo. Olhou o relógio de pulso e agradeceu pelos últimos dez minutos de serviço, antes de ir para casa e poder fazer algo com o americano. Deixou os relatórios nas pastas de casos e arrumou a mesa, antes de ir para o vestiário tirar aquela roupa irritante.

Não demorou muito para estacionar o carro em frente da casa que dividia com o mais alto. Estranhou não ver janelas abertas e nem a moto do marido estacionada ali no quintal, mas deu de ombros como se não fosse importante. Ao entrar, jogou a chave sobre a mesa de centro e desafrouxou a gravata apertada do pescoço, confirmando a falta do Seo em casa. Sempre falavam quando saíam e o lugar que iriam, era um costume, mas dessa vez ele nem havia avisado.

Fez um cafuné em Duke que estava deitado no sofá e se apoiou no balcão da cozinha, bebendo um copo de água gelada em silêncio antes de rir sacana de canto e deixar o copo ali dentro para lavar depois. O pastor-alemão levantou as orelhas e o olhar para o coreano, que se aproximou.

ー Duke, você vai precisar ficar aqui na sala hoje. Tudo bem para você? ー ditou com uma voz engraçada, vendo o cachorro sequer parecer entender.

Deu de ombros, tivera uma ideia que rondou sua mente repentinamente, e ele precisava colocar em prática. Olhou o relógio, este marcava 21:40 da noite, estranho Johnny ainda estar fora, ele odiava sair essas horas. Não demorou no banho, percebendo o chão molhado e tirando a conclusão de que o marido havia banhado antes de sair. Era costume do garoto banhar toda vez que saísse, Jaehyun já havia acostumado.

Colocou uma roupa que, pode ter certeza, não usaria se possuísse crianças em casa. Usou um pouco do perfume e ligou a televisão para ouvir algo enquanto ele não chegava. Não demorou mais de dez minutos para que escutasse o barulho da chave e avistasse da porta aberta do quarto, Duke com as orelhas levantadas e abanando o rabo grande. Jung levantou-se e encostou-se no batente com os braços cruzados, vendo Johnny dar um sorriso e se aproximar com algumas flores bonitas nas mãos.

ー São lindas.

Foi a curta frase que ditou, antes de puxar a gola da blusa dele e o fazer entrar, fechando a porta do quarto para aproveitar do ar-condicionado gelado que causou um arrepio na pele do Seo, que ainda estava quente pela temperatura do exterior da casa. Nem se lembra onde havia deixado as flores antes de puxar Johnny pelo colarinho da blusa e selar os lábios de um modo carinhoso, levantando minimamente os pés para dar início à um beijo lento e quente, levando em conta a temperatura dos corpos.

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