Nas folhas secas de teus olhos tordos
Nas profundezas de lábios absortos
Do teu perfume,
no brilho do cardume
No teu olhar impune
Onde há a voz do meu coração
O dever de não ser assim é meu,
minha falha,
meu erro,
Não deveria mergulhar logo de cara
Nas profundezas da tua alma
E em meio ao silencio do meu coração
Urra enfático demente aquilo que,
em minha mente devo esconder então.
Mas é profundo,
há certezas veementementes
Laços transcendentes
ao equivalente da imensidão
As realizações de sonhos,
Astros risonhos
Dentro da constelação que é teu coração
Não obstante,
cai...
Cai calidamente sobre mim
A dúvida cruciante que esmaga meu cerne
Como flores inocentemente e delicadamente rosas,
lançadas a brisa primaveril de uma cálida e doce cerejeira que se estraçalham ao chão.
Será que tenho teu coração?
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Sob Tons Da Mente_Nick Haze
Poetry"O meu objetivo é colocar no papel aquilo que vejo e aquilo que sinto da mais simples e melhor maneira" -Ernest Hemingway "Carpe diem quam minimum credula postero" -Quintus Horatius Flaccus