Em um momento inusitada Kara Danvers recebe uma visita que promete mudar todo o seu mundo. Veria as coisas com novos olhos e novas cores, descobriria coisas novas e refletiria sobre o seu real desejo tão bem escondido.
Quando uma viajante do tempo...
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Correndo pelo chão de areia e tropeçando em alguns galhos e pedras, entre as folhas das árvores espalhadas pelo local dois pezinhos calçados com galochas vermelhas parou em frente a uma parede de arame farpado impedindo que pudesse prosseguir em sua rota, olhando preocupada para o céu parou por dois segundos antes de fechar os olhos com força. Seu corpo sendo absorvido por algo invisível e sumindo logo apareceu do outro lado da cerca como mágica ou algo sobrenatural mas na verdade ela era apenas uma garotinha especial.
Caindo de joelhos na grama amarelada e expensa abriu os olhos assustada, ainda não estava acostumada com toda a sua peculiaridade. Se levantou do chão limpando as mãos olhando para a enorme casa bem a sua frente, uma grande mansão que antes chamava tanta atenção e era alvo de tantos olhares curiosos e talvez assustados agora era apenas mais uma casa abandonada qualquer. Correu segurando a alça da mochila cinza com um rosto de coala estampado onde o ursinho marrom estava, apena a cabeça da pelúcia estava para fora, junto com outras coisas importantes.
Quando parou na frente da enorme casa pôde observar atrás dela um enorme portão com a letra L bem no centro, estava tão distante quanto a grande árvore seca que havia ali, um balanço de madeira balançando com o vento fez sua nuca arrepiar.
Subiu degrau por degrau parando na porta de madeira, o chão sujo de poeira a tirou a atenção, coisas estavam escritas no assoalho de madeira mas logo botou a mão maçaneta forçando a porta para dentro. Sem sucesso algum. Parecia emperrada impossibilitando que pudesse entrar. Bufou irritada inflando as bochechas vermelhas pensativa, suspirou e respirou fundo fechando os olhos apertando-os novamente se sentindo ser jogada para frente e sugada por alguma coisa invisível, estava agora do lado de dentro jogada no chão de madeira, tudo estava escuro, as janelas lacradas e os cômodos pareciam sombrios mas isso não incomodava a criança que parecia estar se sentindo em casa.
Caminhou pelos corredores tocando nos móveis e quadros, admirando as fotografias e não se incomodando com a sujeira ou o breu do lugar, correu pelos corredores achando a cozinha e a biblioteca os livros a fascinaram por um momento, todos deixados de lado e abandonados por tantos anos pareciam mais intactos do que deveria ser normalmente.
Voltou de onde veio olhando as enormes escadas a frente empolgada pulou correndo por cada degrau, hora tropeçando hora flutuando inconscientemente. Chegando no topo seu corpo a guiou até um cômodo incomum, sem janelas apenas quadros e algumas estátuas sem vida olhando para o nada. Um quadro peculiar que se destacava no meio das outras pinturas chamou sua atenção no mesmo instante, uma grande janela azul e algumas flores ao seu redor a moldura dourada a fez querer tocá-la e enxergar mais, passou os dedos delicadamente pela parte de trás da moldura não percebendo um objeto pontiagudo desconhecido, não pôde senti-lo realmente até que fosse espetada por ele.
As luzes se acenderam e azul tomou conta do local, uma porta escondida apareceu diante dos seus olhos a convidando gentilmente para entrar. Olhando em dúvida para o local botou o dedo na boca que ainda saia um pouco de sangue.