The Pastor's Wife - Camriana (Camila G!P)

Capítulo Quatorze

─ Você não contou nada para a Billie, de que estamos juntas, não é? ─ Indagou Ariana com uma expressão preocupada.

─ Não necessariamente.

─ Droga! Ela vai revelar para os seus pais com certeza! Ela não mandaria aquela mensagem se já não estivesse com aquilo em mente. Seus pais não podem saber, vou dar um jeito de arrumar isso!

─ Que jeito Ari? Não está pensando em transar com ela! ─ Exclamei irritada saindo dela e me levantando da cama.

─ É isso que ela quer, apenas uma transa. Eu faço com ela e Billie nos deixa em paz!

─ Tudo isso para meus pais não saberem Ari? Não acho que vale o preço! Sem falar que eu não conseguia tocar no seu corpo sabendo que aquela chantagista tocou nele!

Fui para o banheiro, liguei o chuveiro e deixei que a água levasse um pouco daquela irritação em que eu estava. Como estava de costas para o box, não percebi a entrada de Ariana, apenas senti seus dois braços envolta da minha barriga.

─ Não fique chateada Camila, mas se quiser continuar comigo desse jeito, vamos ter que fazer sacrifícios.

─ Acho que estou cansada de esconder! Minha mãe vai surtar por quantos dias? Dois ou três no máximo! Ela não pode fazer nada contra nós Ari, ela vai impedir o que já foi feito? ─ Indaguei, me virando em seu abraço.

─ Eu sei que ela não irá desfazer tudo que já fizemos, mas eu tenho medo que ela te proíba de me ver, e eu morreria de saudades.

─ Mesmo que ela me proibisse Ari, eu daria um jeito de te encontrar. Não irei aceitar mais as chantagens da Billie ou de ninguém, vou falar com minha mãe hoje mesmo!

Ariana me abraçou e senti todos os sentimentos que ela estava sentindo em um único gesto. Apesar de estar morrendo de medo de contar, eu tinha que fazer aquilo e não podia demonstrar que estava com esse sentimento, pois eu precisava ser a rocha na vida dela. Depois de tornarmos banho juntas e dessa vez sem sexo, voltei para o quarto, me troquei e fui embora, mas não antes de dividir um grande beijo, não sabíamos se seria o último, mas meu coração desejava que não fosse.

O caminho de volta para casa foi bem pensativo. Eu poderia ir para a escola e continuar fingindo tudo aquilo, mas às mensagens de Billie não me saía da cabeça. Eu tinha medo do que ela poderia fazer com Ariana e talvez tenha sido exatamente esse medo que me fez criar coragem para falar com minha mãe. Quando cheguei em casa, quase meia hora depois, graças ao contra fluxo, ouvi minha mãe e meu pai rindo e naquele momento eu imaginei que logo aquelas risadas dariam lugar para outra coisa.